SIDROLÂNDIA- MS
Rapaz ferido pela mãe, que reagiu a agressão, estava há 9 dias em prisão domiciliar
Ele é acusado de matar Jhonatan Martins dos Santos, no dia 15 de setembro do ano passado, após uma suposta tentativa de assalto.
Redação/Região News
30 de Setembro de 2024 - 09:24
O jovem atendido neste domingo no Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa, com ferimentos de faca no tórax e em uma das mãos, havia sido colocado em prisão domiciliar no último dia 21, após a revogação de sua prisão preventiva. Gabriel Custódio Nunes, de 21 anos, aguardará o julgamento em liberdade. Ele é acusado de matar Jhonatan Martins dos Santos, no dia 15 de setembro do ano passado, após uma suposta tentativa de assalto, durante a qual ele e sua esposa teriam sido agredidos.
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A mãe de Gabriel, que poderá responder a processo por lesão corporal, afirmou que desferiu dois golpes de faca no filho em legítima defesa. R.N. relatou à polícia que só recorreu à violência após o filho ter a agredido com uma joelhada nas costas, na presença de outros filhos e netos, além de ameaçar matá-la.
Em 15 de setembro de 2023, Gabriel matou Maykom Jhonatan Martins dos Santos com quatro tiros. Ele foi preso no dia seguinte ao crime, no Assentamento Patagônia. Na ocasião, Gabriel relatou que havia sido agredido pela vítima, que estava acompanhada de outros dois rapazes, durante uma tentativa de assalto. Isso ocorreu enquanto ele deixava o Ginásio Brizolão com sua esposa grávida e sua filha. Dez dias após o incidente, Gabriel foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) por homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
Em 17 de setembro deste ano, o juiz aceitou a denúncia e tornou Gabriel réu pelos crimes de homicídio e porte ilegal de arma. Contudo, a prisão foi revogada. O magistrado considerou que não havia elementos suficientes para indicar sua periculosidade, afirmando que Gabriel não representava risco à sociedade em liberdade.
Apesar disso, Gabriel deverá cumprir prisão domiciliar noturna, incluindo fins de semana e feriados, e não pode sair da cidade sem autorização judicial. Além disso, ele deve comparecer mensalmente ao tribunal para justificar suas atividades.