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Sidrolandia

Delcídio diz que prioridade é liberar emendas para MS

Redação de noticia

13 de Maio de 2010 - 10:09

O novo coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, senador Delcídio do Amaral (PT) disse nesta quarta-feira, 12 de maio, que a prioridade de seu trabalho nas próximas semanas é acelerar a liberação de recursos federais para o estado.

“Vamos intensificar as ações junto ao governo no sentido de liberar até o final do primeiro semestre as emendas individuais deste ano, algumas emendas de 2009 que ainda estão pendentes e antecipar a liberação das emendas de bancada, que tradicionalmente só acontece no final do ano. Nossos deputados federais e senadores lutam muito pelos recursos e as prefeituras e o governo do estado precisam muito dessas verbas para investir em infraestrutura, saúde e educação”, afirmou Delcídio, escolhido por unanimidade na noite de terça-feira depois que o deputado Waldemir Moka(PMDB) se afastou da coordenação para se dedicar integralmente à presidência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, responsável pela elaboração do Orçamento da União de 2011.

O senador pretende usar a experiência acumulada quando ocupou a relatoria do Orçamento de 2009 para beneficiar o estado.

“Vou trabalhar em conjunto com o deputado Moka na elaboração de um Orçamento que contemple os interesses de Mato Grosso do Sul. Faremos isso em consonância com o governador André Puccinelli e os demais membros da bancada”, adiantou.



Belo Monte

Além de assumir a coordenação da bancada, Delcídio foi indicado nesta quarta-feira relator da subcomissão temporária do Senado que vai acompanhar as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Delcídio, que é engenheiro eletricista, comandou a construção da Usina de Tucuruí e ocupou cargos de direção em estatais do setor elétrico. Ele acredita que o Senado pode desempenhar um papel fundamental para desmistificar o discurso de quem é contra a construção da usina.

“Primeiro, é preciso deixar claro que Belo Monte não é uma obra do Pará, mas do Brasil, na medida em que vai gerar energia para todo o país. Eu vivi na Amazônia, ajudei a construir Tucuruí, sei onde cometemos erros e não tenho dúvidas de que o projeto da nova usina foi feito em cima dos acertos. Por isso, ele tem tudo para dar certo”, assegurou o senador. “Vamos fiscalizar as obras, ouvir as etnias indígenas, a população do entorno da usina, que será diretamente impactada, os investidores, a Eletrobrás, enfim, conversar com todos os interessados para que Belo Monte cumpra seu objetivo de ampliar a oferta de eletricidade sem provocar danos ao meio ambiente”, concluiu.