Sidrolandia
Delcídio diz que prioridade é liberar emendas para MS
O senador pretende usar a experiência acumulada quando ocupou a relatoria do Orçamento de 2009 para beneficiar o estado
Assessoria
12 de Maio de 2010 - 16:40
O senador Delcídio do Amaral, novo coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, disse hoje que a prioridade de seu trabalho nas próximas semanas é acelerar a liberação de recursos federais para o Estado.
Vamos intensificar as ações junto ao governo no sentido de liberar até o final do primeiro semestre as emendas individuais deste ano, algumas emendas de 2009 que ainda estão pendentes e antecipar a liberação das emendas de bancada, que tradicionalmente só acontece no final do ano. Nossos deputados federais e senadores lutam muito pelos recursos e as prefeituras e o governo do estado precisam muito dessas verbas para investir em infraestrutura, saúde e educação, afirmou Delcídio,
O senador foi escolhido por unanimidade na noite de terça-feira depois que o deputado Waldemir Moka(PMDB) se afastou da coordenação para se dedicar integralmente à presidência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, responsável pela elaboração do Orçamento da União de 2011.
O senador pretende usar a experiência acumulada quando ocupou a relatoria do Orçamento de 2009 para beneficiar o estado.
Vou trabalhar em conjunto com o deputado Moka na elaboração de um Orçamento que contemple os interesses de Mato Grosso do Sul. Faremos isso em consonância com o governador André Puccinelli e os demais membros da bancada, adiantou.
Belo Monte
Além de assumir a coordenação da bancada, Delcídio foi indicado nesta quarta-feira relator da subcomissão temporária do Senado que vai acompanhar as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. O senador, que é engenheiro eletricista, já comandou a construção da Usina de Tucuruí, além de ter ocupado cargos de direção em estatais do setor elétrico. Segundo Delcídio, o senado desempenhará um papel fundamental para desmitificar o discurso das pessoas contrárias à construção da usina.
Primeiro, é preciso deixar claro que Belo Monte não é uma obra do Pará, mas do Brasil, na medida em que vai gerar energia para todo o país. Eu vivi na Amazônia, ajudei a construir Tucuruí, sei onde cometemos erros e não tenho dúvidas de que o projeto da nova usina foi feito em cima dos acertos. Por isso, ele tem tudo para dar certo, assegurou o senador.
Vamos fiscalizar as obras, ouvir as etnias indígenas, a população do entorno da usina, que será diretamente impactada, os investidores, a Eletrobrás, enfim, conversar com todos os interessados para que Belo Monte cumpra seu objetivo de ampliar a oferta de eletricidade sem provocar danos ao meio ambiente, concluiu.