Sidrolandia
Em evento no Planalto, Temer lança serviços digitais do governo sobre emprego
Entre as ferramentas disponibilizadas estão aplicativo para consulta de vagas de empreso e solicitação online de seguro-desemprego. Governo diz que iniciativas beneficiarão 6 milhões de trabalhadores.
G1
21 de Novembro de 2017 - 16:47
O presidente Michel Temer e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, lançaram nesta terça-feira (21) em um evento no Palácio do Planalto um pacote de serviços digitais do governo com serviços sobre emprego. Entre as ferramentas que serão oferecidas no programa "Emprega Brasil" estão:
Sine fácil: Um aplicativo para celular em que estarão disponíveis vagas de emprego. Já estava disponível para sistema Android, agora foi lançado para o iOS.
Carteira de trabalho digital: Em um aplicativo, estará disponível uma versão digital da carteira de trabalho. O cidadão poderá consultar o história profissional e o contrato atual.
Seguro-Desemprego Web: O trabalhador poderá solicitar o benefício pela internet, no site do programa "Emprega Brasil".
Escola do trabalhador: Uma plataforma que já contém 12 cursos profissionalizantes gratuitos. Até o fim do ano, serão lançados mais 38.
"Acredito que esta cerimônia acontece em uma hora muito boa. Estamos reunidos aqui para tratar da maior prioridade do nosso governo, é a criação de empregos. É o que temos feito desde o início, em diversas frentes do nosso governo", afirmou Temer em seu discurso.
Ronaldo Nogueira classificou a iniciativa como audaciosa e revolucionária. Segundo ele, o projeto deve beneficiar mais de 6 milhões de trabalhadores.
Economia e reforma da Previdência
Temer aproveitou a cerimônia para também exaltar os índices econômicos. Segundo ele, o governo trabalhou durante oito meses "para sair de um terrível recessão" e "começar a produzir dados positivos".
O presidente ressaltou a queda dos juros, da inflação e do desemprego.
"A gente tem feito um trabalho excelente, com nosso ministério todo. Nós temos feito um trabalho muito harmônico, conjugado. Não há divergências no nosso ministério e isso tem permitido dados positivos", afirmou.
O presidente também disse que a reforma da Previdência, que o governo pretende aprovar no Congresso, não deve ser "ampla".
Nas últimas semanas, diante da advertência de aliados de que o texto aprovado pela comissão especial da reforma da Previdência não seria aprovado, o governo federal começou a articular, em conjunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma versão mais enxuta da proposta que altera as regras previdenciárias.
"Quando os senhores verificarem na televisão, uma certa publicidade, não se trata disso, trata-se de esclarecimento. As manifestações equivocadas quanto à reforma têm sido muito amplas. O que temos feito é dizer: olha, vamos fazer uma reforma que vai trazer vantagens para a Previdência Social, mas ela não é muito ampla. Temos o limite de idade e vamos equiparar o sistema público e privado", afirmou o presidente.