Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quarta, 27 de Novembro de 2024

Sidrolandia

Empresas têm até esta quinta-feira para pagar primeira parcela do 13º salário

No décimo terceiro, há os mesmos descontos dos salários mensais. No entanto, isso só ocorre na segunda parcela.

Campo Grande News

29 de Novembro de 2017 - 17:39

O pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário deve ser feito até esta quinta-feira (30). Em Mato Grosso do Sul, 1,04 milhão de trabalhadores devem receber o total (nas duas parcelas) de R$ 2,39 bilhões, de acordo com estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O segundo pagamento do benefício deve ser feito até o dia 20 de dezembro. 

Todas as empresas com trabalhadores com carteira assinada devem fazer o pagamento da primeira parte do décimo terceiro amanhã. O descumprimento dessa obrigação é considerado infração, podendo resultar em pesadas multas se for autuado por um fiscal do trabalho. 

No décimo terceiro, há os mesmos descontos dos salários mensais. No entanto, isso só ocorre na segunda parcela. Esses descontos são IR (Imposto de Renda), a contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), pensões alimentícias e outras contribuições previstas em convenções coletivas.

Com o avanço do desemprego e elevação modesta do rendimento do trabalhador, o valor total do 13º salário em Mato Grosso do Sul representará ligeira alta de 1,6%, somando R$ 2,39 bilhões em Mato Grosso do Sul. A estimativa foi divulgada no mês passado pelo Dieese.

A variação verificada neste ano é a menor da série histórica, iniciada em 2012. Em termos monetários, o leve acréscimo foi de R$ 38,06 milhões no total de recursos. De acordo com o levantamento, receberão o abono 1.049.277 trabalhadores do Estado, queda de 1% ou, em números absolutos, de 10.667 pessoas. Essa redução se relaciona ao fechamento de empregos formais.

A soma dos beneficiários do mercado formal em 2017 compreende 672.795 pessoas, uma redução em 15.767 trabalhadores em relação a 2016. Conforme o Dieese, o número reflete o agravamento da situação econômica do país. Estas pessoas representam 64,1% do total de beneficiários do Estado.