Sidrolandia
Entidades sindicais cobram MPE sobre denúncias de improbidade administrativa
Denilson Pinto/Região News
01 de Outubro de 2010 - 13:49
Várias entidades de classe protocolaram no Ministério Público Estadual documento exigindo transparência e rapidez nas investigações que apuram denúncias de desvio de dinheiro público. Os sindicalistas estranharam o fato de que somente em ano eleitoral tenham surgido denúncias envolvendo políticos do Estado. No documento, os representantes fizeram questão de exigir que sejam apuradas todas as denúncias contra o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
O que a gente tem visto é cabos eleitorais se aproveitando das denúncias veiculadas pela imprensa e realizando manifestações em favor de determinado candidato, informou Aroldo Boralho, presidente do CEDAMPO - Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares. Ele cobrou uma investigação transparente e participativa. Que todas as partes envolvidas sejam investigadas.
A mobilização dos sindicatos ocorreu hoje (01/10) de manhã, por volta das 9h00. Rudney Vera de Carvalho, presidente da Federação dos Servidores Estaduais e Municipais de Mato Grosso do Sul, juntamente com Fernando Anunciação, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, representando várias entidades sindicais, se reuniram com o procurador geral de Justiça, Silvio César Maluf, para cobrar providência.
Estamos aqui para exigir que o Ministério Público Estadual investigue todos os fatos que foram denunciados. É lamentável que somente em ano eleitoral apareçam tantas denúncias. Queremos, independente de quem seja o político, que seja averiguado com transparência e rapidez. Nós não temos poder de polícia, por isso exigimos que seja investigado tudo o que foi revelado pela imprensa, afirmou Rudney Vera.
Fernando Anunciação afirmou que não adianta grupos estarem se organizando, fazendo barulho e quebra-quebra em frente das entidades, porque isso só cria baderna. Estamos aqui hoje no Ministério Público porque ele é o órgão competente para dar resposta à sociedade, doa a quem doer. Bagunça a população não aceita mais, afirmou.