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Mato Grosso do Sul envelheceu e hoje tem mais mulheres do que homens

Conforme o estudo, em 2012, havia 2,491 milhões de pessoas em Mato Grosso do Sul. Em 2016, esse número subiu para 2,618 milhões. A diferença é de 5,09%.

Campo Grande News

26 de Novembro de 2017 - 19:26

Mato Grosso do Sul ganhou 127 mil novos habitantes nos últimos cinco anos e apresentou mudanças populacionais significativas. A proporção dos que se declaram brancos caiu para o menor patamar, a alta no número de mulheres supera em mais de duas vezes a de homens e o Estado ganhou 63 mil idosos no período.

Os dados fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), divulgada, na sexta-feira (24), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Conforme o estudo, em 2012, havia 2,491 milhões de pessoas em Mato Grosso do Sul. Em 2016, esse número subiu para 2,618 milhões. A diferença é de 5,09%.

No que se refere a sexo, as mulheres contribuíram mais que os homens para o avanço populacional. A parcela feminina cresceu de 7,04%, de 1,249 milhão em 2012 para 1,337 milhão em 2016. Já o incremento da população masculina foi menos da metade: 3,14%, de 1,241 milhão para 1,28 milhão de habitantes no mesmo período.

Nos últimos anos, mais pessoas estão se declarando negras (pretas e pardas, nos termos do IBGE) em Mato Grosso do Sul. Em 2016, eram 1,452 milhão de negros no Estado, acima dos 1,131 milhão de brancos. As variações respectivas foram de 15,14% (1,261 milhão de pessoas negras em 2012) e de -3,74% de brancos (1,175 milhão em 2012).

Outro dado mostra que a população sul-mato-grossense está mais velha e nascem menos crianças. A parcela populacional de 60 anos ou mais aumentou 22%, de 285 mil para 348 mil.

Nesse intervalo (2012 a 2016), houve acréscimo de 63 mil idososo no Estado.
A situação é inversa no outro extremo etário. O número de sul-mato-grossenses de zero a quatro anos caiu 8,8% de 2012 (193 mil) para 2016 (176 mil).

Elas no comando – As mulheres não avançam apenas em quantidade, mas promovem outros tipos de mudanças. A pesquisa mostra aumento na quantidade de mulheres responsáveis financeiramente pela família. Em 2012, eram 278 mil nessa condição; em 2016, 370 mil. A alta é de 33%.

No caso dos homens, nesse mesmo comparativo, a PNAD verificou decréscimo de 5,79%, de 552 mil em 2012 para 520 no ano passado.

Da mesma forma, o número de mulheres morando sozinha avançou 26,3%, passando de 57 mil para 72 mil. Já entre os homens, houve redução de 7,14%, de 70 mil para 65 mil, de 2012 para 2016.