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Sidrolandia

No Centro-Oeste, MS é o estado menos competitivo em fontes de energia

O valor médio do Índice FDR Energia para todo o Brasil ficou em 0,478 no mês de novembro. Mato Grosso do Sul ficou pouco acima dessa média, com nota de 0,498

Campo Grande News

27 de Novembro de 2017 - 16:52

Mato Grosso do Sul é o estado do Centro-Oeste com o menor resultado no Índice de Atratividade das Fontes Limpas no Mercado Livre de Energia. O ranking foi divulgado nesta segunda-feira (27) pela FDR Energia, empresa de geração e comercialização de eletricidade. Entre os benefícios do mercado livre, está a redução do custo com energia.

O valor médio do Índice FDR Energia para todo o Brasil ficou em 0,478 no mês de novembro. Mato Grosso do Sul ficou pouco acima dessa média, com nota de 0,498. O dado é calculado em um intervalo de 0,000 (para a menor atratividade) e 1,000 (para a maior atratividade).

Os demais índices da região Centro-Oeste foram os seguintes: Goiás (0,559), Mato Grosso (0,545) e Distrito Federal (0,516). No País, os melhores resultados foram os de Tocantins (0,602), Pará (0,592) e Espírito Santo (0,560). Mato Grosso do Sul, na comparação com todos os estados, ficou em décimo lugar.

Conforme a FDR Energia, o levantamento mostra que estados que possuem valores no índice abaixo de 0,4 podem ser considerados inviáveis financeiramente para migração para o ACL (Ambiente de Contratação Livre – entenda o que isso significa clicando aqui).

Já os que têm entre 0,4 e 0,6 podem ser considerados com viabilidade moderada e entre 0,6 e 0,8, com boa viabilidade. Acima de 0,8, com alta viabilidade. 

Energias limpas – Ainda de acordo com a FDR, são chamadas de energias limpas as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), a energia térmica proveniente de biomassa, a energia oriunda da queima de gases em aterros sanitários e do próprio lixo, além de outras que possuam características renováveis, como a eólica e a solar.

Entre os benefícios do mercado livre, o principal é a diminuição no custo de energia elétrica. A redução, em torno de 15% a 20%, tornou-se um fator crítico de competitividade para muitos agentes produtivos.

Entretanto, o mercado livre de energia tem benefícios que vão muito além de tarifas reduzidas. As empresas têm o direito de escolha, o que impulsiona a competição entre geradores e comercializadores, reduzindo o custo do insumo para o consumidor.