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Sidrolandia

Pais de estudante supostamente estuprada disseram que escola tentou omitir crime

Redação de noticia

13 de Maio de 2010 - 10:22

Os pais da adolescente de 17 anos idade, que sofre de transtornos mentais e que teria sido estuprada no dia 9 de abril passado, num clube de Campo Grande, durante evento escolar, disseram que antes de levada para a casa, a direção do colégio mandou dar banho na vítima, um meio, segundo eles, de omitir o crime sexual.

O caso é investigado pela delegada Regina Márcia Rodrigues de Brito Mota, chefe da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e Adolescente). O rapaz, de 19 anos de idade, que atacou a adolescente, foi preso na segunda-feira passada e indiciado por estupro. Ele foi detido em flagrante por furto. 

Conhecido por Alemão, dependente químico confesso, ele assume que manteve relação sexual com a garota, mas que o ato havia sido permitido pela menina. O denunciado disse também que não percebeu que estudante sofria de transtornos mentais.

A garota é estudante da Escola Municipal doutor Olímpio Machado, construída no bairro Ouro Verde, periferia da Capital. Ela e outros alunos da escola foram ao clube 5 de Maio, na saída de Sidrolândia. A visita foi acompanhada pelos professores do colégio.

Por volta das 10 horas da manhã, o rapaz detido teria pulado o muro do clube e atacado a menina, que foi arrastada até um banheiro, onde ocorreu a violência. O estupro teria acontecido na presença de outras crianças.

Os pais disseram que ficaram sabendo que a filha havia sido atacada somente às 13 horas. Eles contrataram um advogado e querem agora responsabilizar a escola e a prefeitura da cidade. A menina estuda há quatro anos no Olímpio Machado. A escola ainda não se manifestou.

Diego Alves
Pais de estudante supostamente estuprada disseram que escola tentou omitir crime