Sidrolandia
Para especialistas falta de lei facilita fraude em concursos
A PF apurou que o grupo teria acesso antecipado a gabaritos e passaria dados aos candidatos via "ponto eletrônico"
G1
07 de Julho de 2010 - 09:40
A PF apurou que o grupo teria acesso antecipado a gabaritos e passaria dados aos candidatos via 'ponto eletrônico'. Em outras ocasiões, colocaria pessoas mais bem preparadas para fazer a prova no lugar do interessado.
Sem sinal de celular
Para o editor de livros de concursos Sylvio Motta, deveria haver o bloqueio do sinal de celulares nos arredores dos locais de prova, durante a aplicação da mesma. "Isso forçaria a realização das provas em área fora do alcance de residências e estabelecimentos comerciais. Como os exames, em regra, são marcados para os fins de semana, creio que isso não seria problema."
Punição para o candidato
Guerra ressalta ainda que a fraude em concurso público deveria se tornar crime previsto no Código Penal, com punição tanto para integrantes da instituição organizadora que forneçam a prova ou o gabarito, como também para o candidato fraudador. "Este último deveria sofrer uma pena maior, inibindo que outros pretendam fraudar novos concursos. Atualmente, a fraude em concurso é prevista como ato de improbidade administrativa."
O Ministério do Planejamento criou, após a operação da PF, um grupo de trabalho para discutir medidas relativas à segurança dos concursos públicos.