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Julio César, sobre o gol da Bósnia: Não entendi o que aconteceu
Globo Esporte
29 de Fevereiro de 2012 - 11:00
O goleiro Julio César admitiu, após a vitória da Seleção Brasileira por 2 a 1 sobre a Bósnia, na última terça-feira (assista ao lado aos melhores momentos), que o chute que originou o gol dos rivais era defensável. Porém, de acordo com o arqueiro do Inter de Milão, ele quer rever o lance para ter uma explicação melhor sobre a finalização de Ibisevic, que morreu dentro da meta da equipe canarinho.
- Para falar a verdade, até agora eu não entendi o que aconteceu naquele lance. Vou até conversar com o David Luiz, porque eu ainda não tive tempo, mas era uma bola defensável, sem dúvida. Foi um chute estranho.
Julio César sequer tem certeza se ocorreu um desvio no lance.
- Não sei o que aconteceu mesmo. Vou ver o lance de novo com o David Luiz. Ele me disse que bateu na trava da chuteira. Vamos ver esse lance juntos para nos acertar e não errarmos mais.
O goleiro da Seleção Brasileira afirmou ainda que o mais importante foi a estreia com pé direito em 2012.
- O mais importante foi a vitória. Os erros nós vamos acertando. Temos pouco tempo para trabalhar juntos. Mas teremos uma sequência boa de quatro jogos para entrosar. A Copa do Mundo está chegando, a Copa das Confederações também e nós temos que estar preparados.
Apesar das poucas oportunidades de gol, Julio César aprovou a atuação dos companheiros no triunfo em St. Gallen, na Suíça.
- Eu como goleiro gostei do comportamento do time, gostei dos jogadores que entraram, eles foram bem. Não sou treinador para falar, mas, como companheiro, gosto de exaltar esse bom desempenho.
No fim, Julio César comentou a situação do Inter de Milão na atual temporada.
- No meu clube a situação está complicada, vivemos um momento ruim, mas uma hora vai parar de chover. Não vai ficar chovendo sempre. Mas vida de jogador é assim. São nesses momentos mesmo que você precisa mostrar personalidade, precisa trabalhar e não pode desistir. Tem que levantar a cabeça e não pode deixar de acreditar. Tenho 32 anos e aprendi muito no futebol sem abaixar a cabeça nunca.