Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Domingo, 24 de Novembro de 2024

Policial

Polícia investiga se homem morto em ato sexual tomou remédio para disfunção sexual

A Polícia Civil está investigando o caso e o laudo médico com as causas da morte só será concluído daqui a uma semana

Midiamax

20 de Janeiro de 2011 - 16:00

Na noite de quarta-feira (19) um homem de 59 anos foi encontrado morto em um hotel de Campo Grande, após ter relações sexuais com uma garota de programa.

A Polícia Civil está investigando o caso e o laudo médico com as causas da morte só será concluído daqui a uma semana. Porém, a polícia não descarta a possibilidade de o homem ter ingerido medicamentos para disfunção erétil.

Diante dessa suspeita e do fácil acesso a remédios do tipo, o Midiamax procurou um urologista para saber quando o remédio é indicado e quais são as contra-indicações.

No quarto em que o homem foi encontrado morto, a polícia achou quatro tipos de remédios, sendo eles Capox, Vertix, Flavonid, Jinkoland e Buprofeno. Nenhum desses remédios é um estimulante sexual, porém são medicamentos para circulação e labirintite.

Segundo o urologista Milton Garcia Leal Junior, de 32 anos, o remédio é indicado para adultos, acima de 18 anos. Na maioria das vezes o medicamento é indicado para homens acima de 45 anos, mas existem casos de jovens que apresentam problemas de ereção, aí sim o medicamento é indicado

Existe um mito de que o medicamento para disfunção erétil leva a morte, mas na verdade ele é contra-indicado para pessoas que apresentam problemas de coração, pois o exercício físico não é permitido. Ao unir o medicamento com o exercício físico durante a relação sexual a pessoa pode vir a enfartar.

Além disso, o medicamento é contra indicado para quem faz tratamentos a base de nitrato.

O especialista explica ainda que o medicamento para disfunção erétil é totalmente seguro desde que tenha prescrição médica e seja tomado nas doses certas. Se tomado em grandes quantidades, pode baixar a pressão arterial.

Para o urologista Milton Leal Júnior, jovens que não apresentam problemas de ereção e fazem uso do medicamente, geralmente precisam se afirmar perante a alguém e apresentam distúrbios psicológicos.

Por isso, o médico alerta para que as pessoas que apresentam problemas de ereção, procurem um urologista, pois geralmente a dificuldade está ligada a outros problemas físicos e este é apenas um primeiro sinal de uma doença mais grave.

Medicamentos

Apenas cinco medicamentos são vendidos em farmácias, sempre com prescrição médica. O preço dos medicamentos varia de R$ 10 à R$ 225 e o efeito de quatro horas à 30 dias.

O medicamento mais popular, o Viagra custa em média R$ 23, dois comprimidos e tem duração de quatro horas. Já o Levitra custa R4 35, um comprimido. Pelo Helleva é pago geralmente R$ 20,54 por dois comprimidos.

Pelo genérico do Viagra, Sildenaflia é em média pago R$ 10,52 por dois comprimidos. O remédio mais caro custa R$ 59,37, dois comprimidos, o Cialis, que tem duração de 36 horas, cada comprimido; esse mesmo medicamento tem uma nova fabricação com 28 comprimidos que custa R$ 224,99 e é tomado diariamente durante um mês.