Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Domingo, 24 de Novembro de 2024

Saúde

Com 1,3 mil casos, os bebês são os que mais pegaram covid

Entre pacientes com menos de 12 anos, crianças pequenas - com menos de 2 anos - somam 22%.

Campo Grande News

06 de Janeiro de 2021 - 10:15

Com 1,3 mil casos, os bebês são os que mais pegaram covid
Teste para a covid-19 é feito em Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)

Dentre os 137.570 mil casos confirmados de covid-19 em Mato Grosso do Sul, aproximadamente 4,3% são crianças (até 12 anos). Na prática, há 5.949 pacientes com idade entre 0 e 12 anos inseridos em banco de dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) até os dados de ontem (5). Especificamente entre os bebês (até 2 anos), são 1.347 casos: 823 tem até um 12 meses de idade e outros 524 tem até 24 meses.

Com 1,3 mil casos, os bebês são os que mais pegaram covid

Menos da metade, 2.079, são crianças residentes em Campo Grande, cidade que não registrou nenhuma vítima infantil associada a essa doença. Entre as mortes que aconteceram no Estado está um menino, de 5 anos, morador de Ponta Porã, que morreu no fim de outubro. Além dele, outras duas meninas: uma tinha 8 anos, morava em Sidrolândia e morreu no começo de novembro, e outra tinha 9 anos, morava em Naviraí, e foi vitimada em 15 de dezembro.

Já entre adolescentes - maiores de 12 anos e com menos de 18 - foram 4.927 casos, sendo que uma jovem moradora de Campo Grande, de 15 anos, faleceu em 20 de outubro.

Na família - Uma das preocupações verificadas por autoridades de saúde é que já que as crianças pequenas possivelmente têm pouco contato externo, podem ter adoecido no ambiente intradomiciliar, ou seja, é muito provável que a doença tenha vindo por um familiar.

Em publicação feita pela assessoria de imprensa do governo estadual, a infectologista e integrante do COE/MS (Centro de Operações de Emergências), Mariana Croda, explicou que o número pode ser ainda maior: “As crianças têm nenhum ou poucos sintomas da doença e como o exame swab é desconfortável para este grupo, muitas vezes a realização do teste é evitada. Além disso, há poucos casos de internações e, com isso, menos diagnósticos dessa faixa etária”.

Segundo a pasta, quando há casos de bebês positivados, independentemente dos resultados dos demais membros da família, todos os residentes da casa são isolados de forma a priorizar a prevenção em relação a população idosa, o principal grupo de risco da covid-19.