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Saúde

Em MS, 3ª dose começa na sexta, diz secretário

Segundo secretário Geraldo Resende, essa etapa terá Pfizer e começa com idosos acima de 80 anos.

Campo Grande News

25 de Agosto de 2021 - 10:18

Em MS, 3ª dose começa na sexta, diz secretário
Vacinação realizada em asilo de Campo Grande, em janeiro deste ano (Foto: Henrique Kawaminami)

Em Mato Grosso do Sul, a 3ª dose da vacina contra covid-19 começa a ser aplicada a partir desta sexta-feira (27), garantiu o secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende. O anúncio de liberação para o reforço vacinal foi feito nesta manhã nas redes sociais do Ministério da Saúde. Nas redes sociais do ministério consta que “ a ação será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da 2ª dose e para pessoas acima de 70 anos vacinadas há 6 meses”. O governo informa que preferencialmente sejam ministradas doses da Pfizer e, de forma alternativa, Janssen e Astrazeneca.

Resende disse ao Campo Grande News que a imunização irá começar a partir dos idosos acima de 80 anos, em ordem decrescente, até chegar aos idosos com 60 anos. Essa medida abrange faixa etária que não foi contemplada no anúncio Ministério da Saúde, que cita acima de 70 anos. O secretário disse que para esta primeira etapa a imunização será feita com doses da vacina da Pfizer e, depois, com o lote que chegará de Astrazeneca. "Seremos o 1º no País com a dose de reforço", garantiu o secretário.

Reforço – A 3ª dose estava em debate há semanas e, agora, foi referendada em decisão tomada em conjunto com a Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais) e Cetai (Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19). Segundo cálculos da pasta, toda a população com mais de 18 anos já terá recebido pelo menos uma dose da vacina até a data, o que irá permitir a aplicação de uma terceira dose nesses primeiros grupos.

Estudo ZOE Covid, realizado por pesquisadores do Reino Unido, a proteção contra a covid-19 oferecida por duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Oxford/Astrazeneca começa a diminuir dentro de seis meses, o que mostra a necessidade de doses de reforço. O estudo britânico apontou que, no caso da vacina Pfizer, a eficácia um mês após a segunda dose, que é de 88%, cai para 74% passados cinco ou seis meses. Para o imunizante da Astrazeneca, a eficácia caiu de 77%, um mês depois, para 67% após quatro ou cinco meses.

O estudo se baseou em dados de mais de 1 milhão de usuários de um aplicativo, comparando infecções relatadas pelos próprios participantes vacinados com casos em um grupo de controle não vacinado. O Reino Unido e outras nações europeias estão planejando uma campanha de reforço de vacina contra covid-19 no final deste ano, desde que especialistas disseram que pode ser necessário administrar a terceira dose aos idosos e aos mais vulneráveis a partir de setembro.

O governo dos Estados Unidos está se preparando para oferecer terceiras doses de reforço, a partir de meados de setembro, aos norte-americanos que receberam suas doses iniciais há mais de oito meses. (Com informações da Agência Brasil).