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Saúde

MS registra 21 mortes, mas taxa de contágio cai

Campo Grande News

03 de Fevereiro de 2021 - 14:04

MS registra 21 mortes, mas taxa de contágio cai
Homem de máscara em Campo Grande; ao fundo, cartaz com os dizeres: "Vc vive ou sobrevive? (sic)" (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Boletim epidemiológico da covid-19 traz 21 novas vítimas fatais, além de 783 infectados. A boa notícia, segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, é redução na taxa de contágio - índice que estima quantos novos casos serão confirmados no dia seguinte em um determinado local. Nos últimos dois meses, essa taxa esteve acima de 1, o que indica que a "curva" da pandemia vinha subindo.

Desde ontem (taxa de 0.99) e hoje (0.98), a tendência é que haja uma redução nas confirmações. A cada 100 contaminados, a estimativa é de que haja 98 infectados no dia seguinte.

Resende atribui o “tempo chuvoso” como um dos fatores que fazem com que haja esse decréscimo. “Com chuvas, muita gente não sai de suas residências [...] poderemos ter diminuição de casos, de internações e de óbitos”, pontuou durante transmissão nesta manhã (3).

Segundo a secretária-adjunta de Saúde, Crhstinne Maymone, a "nova mutação genômica" do coronavírus, conhecida também como "nova cepa", já está circulando em todo o País, e pode estar também no Estado. Mesmo assim, até o momento, ainda não foi confirmada por aqui.

Boletim atualizado - Com registros atualizados, o Estado tem 2.958 óbitos e 163.003 casos confirmados desde o início da pandemia. As vítimas eram de Campo Grande (8), Corumbá (3), Rio Brilhante (2), Ponta Porã (2), Maracaju, Dourados, Amambai, Anastácio, Paraíso das Águas e Fátima do Sul.

Outro número que já apresenta redução é a quantidade de pacientes internados em leitos clínicos ou de terapia intensiva. Com média superior a 600 em dezembro, mês mais crítico da pandemia em Mato Grosso do Sul, atualmente são 484 hospitalizados. Apenas nos leitos de terapia intensiva da macrorregião de saúde de Campo Grande, que engloba unidades de saúde próximas, 77% da estrutura está ocupada.

Vacinas - Resende menciona que nova remessa de imunizantes pode chegar na sexta-feira, mas diz que espera por mais informações por parte do Ministério da Saúde ainda na quinta-feira. "Espero que o quantitativo seja indicado ainda amanhã, para que nós possamos informar a imprensa e aos secretários municipais de Saúde para verificar como vamos proceder no processo de imunização".

Portanto, idosos e profissionais de saúde continuarão sendo vacinados, segundo o secretário, e caso haja excedente de vacinas, elas poderão ser encaminhadas a outros grupos prioritários.

Conforme frisou a secretária-adjunta, a fase 1 - que ainda está em vigência no Brasil - contempla: "todo o grupo de trabalhadores de saúde, não só médicos ou enfermeiros", seguidos da população indígena, "idosos e seus cuidadores residentes em asilos em instituições de longa permanência", além de "portadores de deficiência em residências inclusivas”.