Sidrolândia
Assassino de adolescente é condenado pelo júri a 12 anos de prisão em regime fechado
Emerson Rebello Ferreira matou com um tiro a queima-roupa, Pâmela Silveira Saturnino, uma adolescente de 17 anos que estava grávida.
Redação/Região News
10 de Junho de 2022 - 07:58
Em deliberação unânime, o tribunal do júri condenou a pena de 12 anos em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, Emerson Rebello Ferreira, 24 anos. O julgamento foi presidido pelo juiz Cláudio Muller Pareja.
Ele matou com um tiro a queima-roupa, Pâmela Silveira Saturnino, uma adolescente de 17 anos que estava grávida. O crime aconteceu na madrugada do dia 14 de fevereiro do ano passado. Há 4 meses a juíza Silvia Tedardi da Silva emitiu sentença de pronúncia, acolhendo denuncia do Ministério Público, determinando que fosse levado ao Tribunal do Júri.
Pesaram contra o acusado, provas testemunhais e o exame do laudo necroscópico. O exame residuográfico apontou que os "materiais colhidos da mão direita de Emerson apresentaram vestígios compatíveis com fragmentos de chumbo". Ou seja, evidência de que fez disparos de arma de fogo.
O namorado da vítima, Marcos Henrique Sanches, que também atirou em Emerson e num comparsa dele, um adolescente, foi absolvido e colocado em liberdade. A juíza entendeu que o rapaz agiu em legítima defesa, "utilizou-se dos meios necessários moderadamente, pois as vitimas também estavam com arma de fogo e efetuaram disparos; agiu para garantir sua integridade física", destacou a magistrada.
Tiroteio
A adolescente Pâmela morreu com um tiro na cabeça enquanto estava no veículo Gol que era conduzido por Marcos Henrique Sanches Echeverria, de 22 anos, na Avenida Dorvalino dos Santos. A suspeita inicial da polícia é de que Marcos tinha uma "rixa" com o adolescente e Emerson, que também ficaram feridos na confusão. Marcos era namorado da vítima. Segundo o auto de prisão em flagrante, pela dinâmica apresentada anteriormente, Marcos teria sido o autor dos disparos que atingiram Emerson (no braço), e o adolescente (no pescoço).
A Polícia Civil acabou concluindo durante a investigação que um outro adolescente, de 17 anos, que até então era o principal suspeito da morte estava acobertando o verdadeiro culpado.
A farsa foi descoberta graças ao depoimento de uma amiga da vítima, que estava no banco de trás do veículo Gol onde Pamela foi executada. De acordo com a testemunha, Emerson estava debruçado sobre a janela do passageiro do veículo, se afastou e fez o disparo a queima roupa que matou a garota. Diante dos fatos, a Justiça determinou a prisão preventiva do acusado que foi encontrado na Rua Amazonas, em Sidrolândia.