Sidrolândia
Com duplicação da MS-162, empreiteira abre valetas gigantes no traçado do acesso ao frigorífico
Custo do acesso ao Frigorífico poderá ser encarecido para contemplar um sistema de drenagem.
Flávio Paes/Região News
09 de Maio de 2019 - 16:07
O custo do acesso ao Frigorífico Balbino poderá ser encarecido para contemplar um sistema de drenagem (provavelmente com uma bacia de detenção) para escoamento das águas pluviais da MS-162 (duplicada entre a rotatória com a BR-060 até a entrada do Complexo de Armazenagem da LAR).
A empreiteira construiu um bueiro sob a pista da rodovia por onde escoa a enxurrada que abriu enormes valetas exatamente na área projetada para ser a pista do futuro acesso. Pelo visto os engenheiros da Agesul (responsáveis pela elaboração do projeto) ignoraram que ali seria aberta uma rua e que a bacia de detenção da enxurrada não poderia ser feita neste traçado. Será preciso fazer uma tubulação para escoar a água da chuva. Também não foram feitas pistas de desaceleração na rodovia para os veículos (principalmente os caminhões) entrarem ou saírem do acesso.
Projeto demorado
Só agora, quatro anos depois de doada à área para abertura dos 4 quilômetros do acesso ao Frigorífico Balbinos, instalado no Jardim Paraiso, está sendo elaborado o projeto pelo Departamento de Planejamento da Prefeitura de Sidrolândia. A falta do projeto comprometeu a liberação dos R$ 422 mil do Fundo Estadual de Desenvolvimento Industrial, anunciada em outubro de 2017, que custearia a execução da avenida de 4 quilômetros de extensão.
Só ano passado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente concedeu a licença ambiental para supressão vegetal, a Prefeitura removeu as cercas deixando livre (com 30 metros de largura) a área reservada ao traçado da futura rua.
Basicamente (sem considerar a drenagem para escoar a enxurrada que desce da MS-162), a obra consiste em fazer a terraplanagem, aplicar cascalho e revestimento primário e na travessia de uma nascente, colocar um bueiro triplo para a passagem da água.