Com queda de 62,54% nos casos, Saúde desmonta estrutura para atender Covid-19

A estrutura instalada desde março em Sidrolândia para fazer frente aos casos de Covid-19 já está praticamente desativada. A tenda colocada em frente da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) onde os pacientes com sintomas eram recebidos já foi desmontada; o mesmo já havia acontecido com a estrutura de triagem colocada em funcionamento na frente do Hospital Elmiria Silvério Barbosa que retomou as cirurgias eletivas interrompidas em março. Há mais de 100 pacientes na fila de espera.

Com o fim da habilitação do Ministério da Saúde, efetivado há 30 dias, o hospital não teve como manter em funcionamentos os leitos de UTI ao custo diário de R$ 6.500,00. Os 15 leitos clínicos ainda estão ativos, mas felizmente, com a redução de 62,54% no número de casos e de pacientes que precisam de internação, por enquanto não houve nenhum impacto para a população. Neste domingo por exemplo, só havia uma pessoa internada na ala destinada ao tratamento do novo coronavírus. Se houver necessidade, o paciente será encaminhado para o Hospital Regional em Campo Grande.

Os números da Secretaria Estadual de Saúde, por enquanto, afastam a ameaça de uma segunda onda de contaminação do Covid-19, já em curso nos Estados Unidos e na Europa. Outubro fechou com uma média diária de 3,83 casos, a maior parte, assintomáticos ou já quando o paciente já estava curado.

Mês passado foram 115 casos, ante os 307 de setembro e uma redução de 90.46% em relação a agosto, quando Sidrolândia registrou 1.205 notificações (média diária 40,16) e foi um dos epicentros da doença no Estado. Uma estatística muito semelhante à de julho, que teve 1.175 registros (média diária de 39,16).

Junho teve 501 casos (16,7 média diária); 4 casos, abril não teve registros e março, o primeiro caso. Até ontem, a cidade havia registrado 2.129 casos, mais de 98% dos pacientes estão curados (2.093), há 28 pessoas em quarentena e 21 casos em investigação.