Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 28 de Novembro de 2024

Sidrolândia

Em dificuldades financeiras, empreiteira desacelera expansão da rede de esgoto

A empresa acumula mais de R$ 100 mil em dívida só com dois fornecedores. Caminhões e equipamentos estão parados.

Flávio Paes/Região News

03 de Julho de 2019 - 13:10

Em dificuldades financeiras, empreiteira desacelera expansão da rede de esgoto

Há aproximadamente duas semanas a Artec Engenharia, empreiteira contratada pela Sanesul para implantar 86 quilômetros de rede de esgoto, 4.558 ligações e duas adutoras, desacelerou o serviço, atualmente limitado a conclusão da rede no Jardim Sol Nascente. A empresa acumula mais de R$ 100 mil em dívida só com dois fornecedores. Praticamente não tem mais material para expansão da rede. Caminhões e equipamentos estão parados no canteiro de obras, os funcionários estão sem trabalhar.

Em dificuldades financeiras, empreiteira desacelera expansão da rede de esgoto

Segundo o engenheiro Maurício Arruda, fiscal da obra em Sidrolândia e Maracaju, onde a Artec também é responsável pela expansão da rede de esgoto, a Sanesul tem pago em dia as medições apresentadas pela empresa que tem obras em várias regiões do País e estaria passando por problemas de fluxo de caixa. A estatal vai cobrar da empresa uma solução imediata para que o ritmo das obras seja normalizado o mais rápido possível.

A obra de expansão da rede de esgoto em Sidrolândia foi contratada por R$ 22,9 milhões, recurso de um financiamento que a Sanesul contratou na Caixa Econômica Federal, linha de crédito do FGTS. O serviço começou em janeiro. Até agora, além da implantação de 15 quilômetros de rede coletora de esgoto, foi feita a parte civil da estação elevatória Ypê, região próxima ao Residencial Tereré e iniciada a escavação de duas estações elevatórias previstas perto do parque ecológico do Vacaria.

Em dificuldades financeiras, empreiteira desacelera expansão da rede de esgoto

Ao longo de seis meses de serviço, a demora da empresa em recuperar o pavimento, danificado para abertura de valetas e os trechos de ruas não asfaltadas, provocou críticas da população atingida. A situação acabou inspirando os vereadores a aprovar projeto, transformado em lei com a sanção do prefeito, de multar em cinco salários mínimos, empresas que danificarem vias públicas, calçadas, não executarem os reparos em até 72 horas após a notificação.