Estelionatários adulteram cheque, clonam telefone e tentam sacar R$ 47 mil da conta de cliente

O presidente da Cooperativa de Transportes de Sidrolândia, Jesusmar Volpe, por pouco não foi vítima de uma quadrilha de estelionatários que não conseguiu sacar da conta dele no Banco Bradesco, R$ 47 mil. Ele teve um cheque de R$ 730,00 adulterado e o telefone fixo da casa dele foi clonado.

O quase golpe teve lances de um enredo cinematográfico que evidenciam indícios de que uma quadrilha possa estar agindo na cidade, atuando de forma meticulosa e articulada para não despertar suspeitas. O caso está sob investigação da Polícia Civil que deve requisitar imagens das câmeras de segurança da agência para facilitar a identificação dos envolvidos.

Na quarta-feira da semana passada o genro de Jesusmar foi à agência Bradesco para sacar um cheque de R$ 730,00 e entrou numa fila extensa. Um rapaz que estava prestes a ser atendido, se prontificou a ajuda-lo, pegou o cheque, simulou o saque e entregou o dinheiro a ele. Dois dias depois, na sexta-feira, o golpista voltou ao banco, com a mesma lâmina do cheque, só que com o valor adulterado para R$ 47 mil.

O atendente ligou para o telefone fixo do senhor Jesusmar para ouvir dele, se de fato havia emitido um cheque naquele valor, alguém atendeu e autorizou. O funcionário, que o conhece, não reconheceu a voz do cliente e por preocupação consultou uma colega de serviço, com ligações familiares de Jesusmar.

A funcionária conseguiu falar pelo celular com ele, que além de negar ter emitido um cheque neste valor, revelou que o telefone da casa dele naquela sexta-feira não estava funcionando, daí porque não era quem tinha autorizado o saque. Diante da revelação, o golpista fugiu, deixando o cheque adulterado e uma carteira de motorista (usada como documento de identificação).