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Sidrolândia

Governo atende Gerson e vai investir R$ 1,950 milhão na construção de ponte

Flávio Paes/Região News

10 de Fevereiro de 2021 - 07:12

Governo atende Gerson e vai investir R$ 1,950 milhão na construção de ponte

O Governo do Estado vai investir pelo menos R$ 1.950 milhão na construção de uma ponte de concreto sobre o Rio Vacaria, com vão de 80 metros, a mais de 70 km do perímetro urbano. A ponte liga os assentamentos Barra Nova e Mutum às estradas de acesso ao centro da cidade, a Campo Grande (pela Estrada da Gameleira) e a Maracaju pela MS-162. Na região moram 375 assentados, mas também passam pela ponte carretas transportando gado, grãos e insumos para propriedades da região.

A decisão de assumir a construção da ponte com recursos do Fundersul após 5 anos da liberação de recursos federais, foi oficializada semana passada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Jaime Verruck.

O deputado Gerson Claro conseguiu convencer o Governo Estado a incluir no plano de investimento de 2021 do Fundersul a construção da ponte de concreto que substituirá a de madeira que está com a estrutura bastante precária, mesmo após várias reformas.

De acordo com Gerson, o valor do investimento deve superar os R$ 2 milhões já que o orçamento da obra, feito em 2019, na hora do lançamento da licitação, terá de ser atualizado.

No início de 2016, após um período de chuva, o então prefeito Ari Basso, interditou o trânsito na ponte de madeira diante do risco de desabamento.

Com a medida, enquanto perdurou a reforma da estrutura, quem mora na região teve de dar uma volta de 16 quilômetros numa travessia alternativa pelo Assentamento Mutum. Na expectativa de atrair recursos federais ou estaduais, foi decretada a situação de emergência na região, mas o dinheiro não veio. A situação voltou a repetir em março de 2017.

Com a interdição da ponte, diante do risco de acidente, aproximadamente 30 alunos que dependiam do transporte escolar eram deixados antes da ponte e obrigados a percorrer a pé um trajeto de quase 2 quilômetros para chegar à escola. Ao término da aula, para retornar pra casa, cumpriam o trajeto de volta.

Dias antes da interdição a estrutura da ponte balançou na passagem de uma caminhonete carregada de 2 mil tijolos. O caminhão do laticínio que faz a coleta do leite na região, também teve de alterar o trajeto para evitar passar pelo local.