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Sidrolândia

Invasores se negam a deixar área e Justiça vai pedir tropa de choque para desocupar área no Diva Nantes

Os líderes, identificados como Wilson, Carol e Vanessa, informaram que não cumprirão a decisão judicial de forma voluntária.

Flávio Paes/Região News

19 de Maio de 2021 - 13:10

Invasores se negam a deixar área e Justiça vai pedir tropa de choque para desocupar área no Diva Nantes
Neste período de ocupação, conforme os sem-teto, teriam sido construídos 100 barracos. Foto: Marcos Tomé/RN

Mais de uma semana após da juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva ter concedido liminar de reintegração de posse, só ontem, terça-feira, o oficial da Justiça conseguiu notificar as famílias que há 10 dias ocuparam uma área da Prefeitura, localizado no Diva Nantes, destinada a um projeto habitacional.

Os líderes, identificados como Wilson, Carol e Vanessa, informaram que não cumprirão a decisão judicial de forma voluntária. Neste período de ocupação, conforme os sem-teto, teriam sido construídos 100 barracos.

Diante da manifestação, o próprio oficial de justiça recomendou à juíza que peça à Secretaria de Justiça e Segurança Pública o envio de reforço policial, de preferência a tropa de choque para promover a desocupação do município e pedido um local para deixar os pertences dos invasores.

A área de 6 hectares no Diva Nantes foi adquirida em 2015 pela Prefeitura, por R$ 600 mil, para construção de casas populares. O primeiro projeto de parceria público privada com a Construtora Ideal, enfrentou resistências na Câmara e a gestão do ex-prefeito Marcelo Ascoli não levou adiante o projeto.

A alegação foi de que o processo de doação da área para a Ideal foi irregular, porque não houve abertura de edital para dar oportunidade a outras empresas se habilitarem. Em 2018 a Engepar conseguiu habilitação e chegou e desde então apresentou dois projetos, um prevendo a construção de 212 apartamentos e 41 casas.

Redimensionou a proposta, em 2019, para 115 moradias de 42 metros quadrados. Como nada saiu do papel, a Prefeitura, nesta semana notificou a empreiteira, que se em 48 horas não apresentar um cronograma de início do empreendimento, perderá a área.