Sidrolândia
No drive thru do Paço, Saúde aplica 600 doses de vacina: 400 da influenza e 200 contra Covid-19
Na sexta, sábado e domingo, haverá vacinação das 7h30 às 10h30 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Redação/Região News
30 de Dezembro de 2021 - 16:55
Nesta quinta-feira (30), antevéspera do fim do ano no posto montado no estacionamento do Paço Municipal, a Secretaria de Saúde aplicou 600 doses de vacina, sendo 400 contra influenza e 200 da Covid-19. Agora o número de vacinados contra gripe na cidade, chega a 14.779.
Na sexta, sábado e domingo, haverá vacinação das 7h30 às 10h30 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Na segunda-feira, 3 de janeiro, as vacinas estarão disponíveis nas unidades de saúde.
Quem foi vacinar só teve uma palavra de ordem em tom de apelo para os 6.965 sidrolandenses com mais de 18 anos (16,21% deste segmento populacional) que ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante para se proteger do novo coronavírus.
"Pelo amor de Deus, se vacinem. É muito triste você perder um ente querido e nem ter a oportunidade de se despedir dele. Ficar de longe, vendo o caixão ser baixado o túmulo", comenta o pintor automotivo Antônio Alessandro Ferreira, 43 anos, que além de ir tomar a 3ª dose da vacina contra Covid-19 foi se imunizar contra influenza, levou a mulher, Lucinéia e os filhos, Victor Hugo e Antony Vinícius, para se vacinar. Ele se emocionou ao contar a perda de um pastor, amigo da família, duas semanas após voltar de Portugal, contraiu o novo coronavírus e morreu dias depois.
Dona Serene Pereira de Souza, 62 anos, não superou a perda de um sobrinho de 35 anos, que morreu em maio vitima da Covid-19. Ela conta que tudo foi muito rápido, desde os primeiros sintomas da doença e a morte após alguns dias de internação em Campo Grande. "Talvez, se tivesse se vacinado, pudesse estar comemorando com a família a chegada do Ano Novo", lamenta. Dona Serene não vê o menor sentido no temor das pessoas para se vacinar. "Na minha vida toda tomei vacina e nunca tive qualquer reação. Tomei a terceira dose e vou tomar todas as que forem necessárias", assegura.
Quem também defende a vacinação como a melhor arma contra a Covid-19 é o segurança Mauro José Araújo, que lamenta a morte de um colega de trabalho em Naviraí, onde residia até há meses. “Por causa da vacina voltamos a nos reunir com amigos e familiares. Já podemos abraçar os entes queridos”, observa.