Sidrolândia
Novos beneficiários do lote urbanizado contam com mutirão familiar e amigos para construir casas
São 15 famílias, que se juntaram as 36 atendidas na primeira etapa que assinaram os contratos em fevereiro.
Flávio Paes/Região News
03 de Maio de 2019 - 10:16
Em solenidade realizada no final da tarde de ontem, quinta-feira, o segundo grupo de beneficiários dos lotes urbanizados implantados pelo Governo do Estado no Sidrolar, assinaram os contratos e terão até 2021 para construírem as bases sobre os alicerces que receberam.
São 15 famílias, que se juntaram as 36 atendidas na primeira etapa que assinaram os contratos em fevereiro e alguma delas já estão trabalhando na construção das futuras moradias. Nesta etapa o investimento foi de R$ 143 mil por parte da Agência Estadual de Habitação.
Entre os beneficiados entrevistados pelo Região News, alguns já tem pelo menos o material básico e conta com a ajuda de amigos e familiares, para construírem em regime de mutirão suas casas. É o caso por exemplo de dona Judite Gomes que moram com o marido na casa do filho. Ela já comprou tijolo, pedra e areia e como vai financiar o telhado (junto à Agehab), espera em poucos dias iniciar a construção.
Nesta mesma expectativa está por exemplo, Manoel Bezerra dos Santos, deficiente físico que há pelo menos cinco anos esperava ter acesso à casa própria por programas habitacionais. Ele mora de favor, com a mulher e as três filhas, numa casa de amigos no Jardim Paraiso. Há pelo menos cinco anos está na fila de espera.
A diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez participou do evento. Ela foi recepcionada pelo prefeito Dr. Marcelo Ascoli, primeira-dama Ana Lídia, secretários municipais, e pelos vereadores professor Tadeu, Kennedi Forgiarini, Edno Ribas e Jonas Rodrigues.
O programa
De acordo com a Agehab, a parceria para o Projeto Lote Urbanizado é formada a ‘três mãos’: a prefeitura doou o terreno (em Sidrolândia a Prefeitura Municipal Gestão 2017/2020, através da Secretaria de Infraestrutura ainda fez a terraplenagem), o Estado construiu a base da residência (com fundação, instalações hidráulicas e sanitárias, contrapiso e primeira fiada em alvenaria) e a família beneficiada a partir de agora entra com a mão de obra e a compra do material restante.
A segunda etapa é o complemento da construção. Aí a família beneficiária tem que comprovar a compra do material e a mão de obra (pessoa que receberá assistência técnica e será acompanhada na autoconstrução).
O prazo para a conclusão da segunda etapa é de 24 meses contados a partir da assinatura de autorização para execução da obra.