Tribunal de Justiça nega habeas corpus e mantém preso corretor que matou Adão Renato

Reunida na última quinta-feira (7) a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, rejeitou por unanimidade o pedido de habeas corpus e manteve preso o corretor de imóveis Isaac Melim que em 17 de fevereiro matou a tiros próximo do Auto Posto Global, Adão Renato. Ele se apresentou à Polícia no dia 25 daquele mês após a ter prisão preventiva decretada pela Justiça.

Os integrantes da 1ª Câmara, presidida pelo desembargador Pascoal Carmelo Leandro, acataram o parecer do relator Jonas Hass Silva Júnior. Isaac fugiu após cometer o crime e esperou 5 dias para escapar do flagrante. No dia 22 de fevereiro se apresentou acompanhado do advogado David Moura de Olindo, na Delegacia de Polícia Civil, foi interrogado, mas invocou seu direito constitucional de se manter em silêncio e pode voltar pra casa em liberdade.

Voltou à Polícia dia 25, desta vez levado para o sistema penitenciário com a decretação da sua prisão preventiva por parte da Justiça. A arma utilizada foi apreendida e encaminhada para a perícia e o autor indiciado pelo crime de Homicídio Qualificado pelo motivo fútil e emboscada.

O crime

Adão Renato Martins Terra, empresário dono de uma loja de pneus em Sidrolândia, a Comap Pneus, foi morto após discussão com o corretor imobiliário, Isaac Melin, o ex-professor de Jiu-Jitsu, dono da Melim MS Imóveis. Segundo informações, a motivação do crime teria sido uma dívida.

Eles discutiam por telefone, quando repentinamente, Isaac, chegou na loja de Renato, localizado na Avenida Dorvalino dos Santos, saída para Maracaju, sacou de um revólver e efetuou vários disparos contra Adão.

A vítima morreu na hora. Isaac fugiu com ajuda de um amigo numa Pampa de placa IFG-1213, que foi localizada pela Polícia Militar perto de um pesqueiro.

*Matéria atualizada às 7:30 para acréscimo e correção de informações.