Em audiência de custódia, rapaz alega desemprego para justificar adesão ao tráfico

Um rapaz preso pela Polícia Militar porque mantinha um ponto de venda e distribuição de drogas em casa na Rua Roberto Trajano, no Bairro São Bento, na audiência de custódia, a Justiça lhe concedeu liberdade provisória, com o uso de tornozeleira por 6 meses e proibição de sair de casa das 20 às 6 horas da manhã do dia seguinte.

Diante do juiz de plantão, Giuliano Máximo Martins, na audiência de custódia, D.R.S.R, que vai completar 19 anos em maio, disse ao magistrado ter resolvido vender drogas porque está desempregado (mesmo tendo distribuído currículo pela cidade) e tem um filho de 6 anos para sustentar.

Reclamou também de ter sido agredido a socos, tapas e um pedaço de madeira pelos policiais que o prenderam. Na casa do rapaz a Polícia abordou dois usuários que admitiram ter ido comprar maconha e uma bicicleta pertencente a uma deficiente física que havia sido furtada no estacionamento de um supermercado e vendida por R$ 50,00. Foram apreendidas três balança de precisão, seis celulares, R$ 644,45; 115 porções de cocaína e duas de pasta base.