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Federal prende em Bandeirantes dono de bar que matou duas pessoas em 2010
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, na zona rural de Bandeirantes, Valdecon Carrilho de Oliveira, de 66 anos, que estava foragido há 14 anos.
Redação/Região News
30 de Agosto de 2024 - 15:15
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, na zona rural de Bandeirantes, Valdecon Carrilho de Oliveira, de 66 anos, que estava foragido há 14 anos. Em outubro de 2016 ele foi condenado pelo Tribunal do Júri a 16 anos de prisão por duplo homicídio.
Em 28 de março de 2010, Valdecon, conhecido como "Gordo", na época dono de um bar, matou o policial militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, e Jorge Cardoso Júnior. O crime ocorre no bar no Assentamento Eldorado. Valdecon foi preso pela Polícia Federal (PF) dentro da Operação Captis, deflagrada nesta sexta-feira (30).
Na Operação Captis, 12 policiais foram até um imóvel rural na cidade de Bandeirantes para cumprir dois mandados contra Valdecon: um de prisão e outro de busca e apreensão. O homem foi condenado a 16 anos por homicídio.
O duplo homicídio aconteceu no dia 27 de março de 2010, quando o policial militar estava em um pesqueiro, acompanhado de três amigos: Jorge Cardoso Júnior, Rodrigo da Silva Aristimunha e Lailton Sérgio Pereira.
Um deles, Rodrigo, foi até o bar de Valdecon comprar uma garrafa de cachaça. Ele se desentendeu com Valdecon por um troco de R$ 4. Rodrigo ameaçou voltar, informando ao dono do bar que o dinheiro pertencia a um policial militar.
Minutos depois, eles retornaram e, segundo os sobreviventes, foram recebidos a tiros pelo filho de Valdecon, Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos. Contudo, de acordo com a versão dos comerciantes, quem chegou atirando foi o PM e seus amigos. Independentemente disso, uma troca de tiros começou.
A discussão resultou na morte de Jorge, um dos amigos do PM, e de Cristiano, filho do dono do bar. Genuwilson chegou a ser socorrido e foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu e morreu duas semanas depois, no dia 9 de abril.
Na investigação da perícia e denúncia do Ministério Público, foi constatado que a arma que causou a morte do PM e de seu amigo foi disparada por Valdecon. Na época, Genuwilson era da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe).