SIDROLÂNDIA- MS
No dia seguinte a tragédia, sangue no piso é vestígio de crime bárbaro
Um dos primeiros a chegar à casa e ainda viu o corpo de Celeste no chão mergulhando em sangue, foi o aposentado João Pedro Lopes, dono do imóvel.
Redação/Região News
25 de Janeiro de 2023 - 17:27
Transcorridos mais de 24 horas do brutal assassinato de Celeste Josefina Gonzales, morta por Willians Adonis, namorado dela, manchas de sangue no piso da cozinha e da sala da casa na Rua Doutor Antônio Corrêa da Costa, são os únicos vestígios visíveis da cena do crime de feminicídio que deixou três crianças órfãs de mãe.
Da antiga mobília, só restou um sofá onde também há respingos de sangue. O fogão e os demais móveis foram retirados por Rosibel Josefina Tabaré, prima de Celeste que foi sepultada às 16h no Cemitério São Sebastião.
Um dos primeiros a chegar à casa e ainda viu o corpo de Celeste no chão mergulhando em sangue, foi o aposentado João Pedro Lopes, dono do imóvel. Assustadas com que acabaram de assistir, os três filhos da vítima entraram correndo na casa dele que fica nos fundos, pedindo socorro e gritando que o "tio está machucando minha mãe".
Ele entrou na casa, ficou assustado com que viu na cozinha e temendo ser atacado pelo assassino (“ele pensou que estivesse escondido embaixo da cama"), desligou o fogão com medo de incêndio e saiu rapidamente, ligou para a Polícia. Celeste que chegou à cidade há 7 meses, morava há 5 na Rua Doutor Corrêa da Costa.