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SIDROLÂNDIA- MS

Preso com 5,7 kg de supermaconha, rapaz é condenado pela Justiça a 7 anos de prisão

Ele foi preso no dia 28 de abril, quando tentava levar de Ponta Porã para Nova Mutum, em Mato Grosso, 5,7 quilos de skunk.

Redação/Região News

04 de Setembro de 2024 - 09:20

Preso com 5,7 kg de supermaconha, rapaz é condenado pela Justiça a 7 anos de prisão
Ilustrativa. Foto: EB

O juiz criminal Fernando Moreira Freitas da Silva condenou a sete anos e três meses de prisão em regime fechado, por tráfico de drogas, E.B.M.C., de 27 anos. Ele foi preso no dia 28 de abril, quando tentava levar de Ponta Porã para Nova Mutum, em Mato Grosso, 5,7 quilos de skunk, uma variedade de maconha cultivada de forma hidropônica, com efeitos mais nocivos sobre o cérebro.

O suspeito foi abordado na Avenida Dorvalino dos Santos por policiais militares durante uma vistoria em um ônibus que fazia a linha Ponta Porã/Campo Grande. Ele afirmou à guarnição que não levava bagagem, mas essa versão foi desmentida após uma rápida verificação no sistema de controle da empresa. A situação dele se complicou ainda mais quando foi localizado um mandado de prisão contra E.B.M.C.

Com a localização da droga na mala, distribuída em vários pacotes e misturada a grãos de café para tentar mascarar o cheiro, não restou ao suspeito outra alternativa a não ser confessar. Ele contou que foi contratado para viajar de Nova Mutum até Ponta Porã para trazer a maconha e entregá-la a traficantes para quem devia, e que o teriam ameaçado de morte caso não aceitasse a tarefa. Recebeu R$ 1.500,00 para cobrir as despesas da viagem e receberia R$ 2.500,00 ao retornar, após entregar o entorpecente.

E.B.M.C. é mais um jovem cooptado pelo tráfico para atuar como "mula", atraído pela perspectiva de ganhar em uma semana o que levaria um mês em um emprego com carteira assinada. Praticamente toda semana, as forças de segurança conseguem prender "mulas", muitas delas sem antecedentes criminais, que recebem condenações a penas de 5 anos, com direito de recorrer em liberdade. Também é comum a contratação de jovens, preferencialmente mães solteiras, para atuar no tráfico.