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SIDROLÂNDIA- MS

Usuário de drogas que incendiou barraco no Jatobá é condenado a 5 anos de prisão no semiaberto

O juiz condenou a 5 anos de prisão em regime semiaberto e ao pagamento de R$ 8 mil à vítima para ressarcimento dos prejuízos.

Redação/Região News

25 de Setembro de 2024 - 07:00

Usuário de drogas que incendiou barraco no Jatobá é condenado a 5 anos de prisão no semiaberto
Fórum de Sidrolândia. Foto: Lucas Martins/ Região News

O juiz criminal de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, condenou a 5 anos de prisão em regime semiaberto e ao pagamento de R$ 8 mil à vítima para ressarcimento dos prejuízos, um usuário de drogas que, no último dia 8 de janeiro, incendiou o barraco na Comunidade Jatobá onde morava Cacildo Silva de Oliveira, 59 anos. D.A., que já havia furtado eletrodomésticos da casa de Cacildo, ficou irritado porque ele o denunciou à polícia.

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Depois de ser sentenciado, D.A. deixou o regime fechado, onde permaneceu por 8 meses, e, desde a semana passada, ganhou o direito de migrar para o semiaberto do sistema penitenciário da Gameleira, com permissão para sair para trabalhar durante o dia, utilizando tornozeleira eletrônica, mas com a obrigação de dormir no presídio.

Prisão preventiva

D.A. estava preso desde o dia 4 de janeiro, quando o juiz Giuliano Máximo homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva. A Polícia Militar prendeu o suspeito enquanto ele circulava pela ocupação armado com uma faca, ameaçando quem se aproximasse dele.

Em 14 de dezembro de 2022, D.A. foi preso por receptação de uma motocicleta, placa HTR-0579, que havia sido furtada por Genilson da Silva Moraes (morto em confronto com a Polícia Militar em janeiro do ano passado). Mesmo sem ter pagado a fiança arbitrada em R$ 3.636,00 pela delegada Bárbara Fachetti, ele foi colocado em liberdade no dia seguinte pelo juiz Cláudio Müller Pareja.

Antes disso, o rapaz ficou preso por três meses (entre abril e julho de 2022), acusado de vender droga em associação com T.C. e Maikon Orico, apontado como um dos líderes do PCC no Jatobá. A Justiça o colocou em liberdade por entender que o Ministério Público demorou muito para oferecer denúncia. Orico foi absolvido porque a polícia não levantou provas suficientes para demonstrar seu envolvimento com o crime organizado.

Apontado pela polícia como um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Sidrolândia, Maikon Marcon Orico morreu há um ano no Assentamento Patagônia, na divisa com Terenos. Nenê do PCC, como era conhecido, tinha 34 anos e pode estar envolvido na morte de Maycom Jhonatan, assassinado por Gabriel Nunes, que pode ter agido a mando de Orico.