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Sidrolandia

Homologada licitação do prolongamento da Antero e drenagem no Cascatinha que vai custar R$ 2,1 milhões

O governador Reinaldo Azambuja deve vir à cidade ainda neste mês para assinar a ordem de serviço para o início das obras.

Flávio Paes/Região News

02 de Setembro de 2016 - 13:37

A Construtora J. Gabriel Ltda vai ser a empreiteira responsável pelo prolongamento da Avenida Antero Lemes até a Avenida Aroeira e a implantação do sistema de drenagem e escoamento das águas pluviais no Cascatinha 2. Foi publicado na edição de ontem, quinta-feira, do Diário Oficial, o extrato da homologação do processo de licitação destas duas obras que vão custar ao Governo do Estado, R$ 2.117.204,88. O governador Reinaldo Azambuja deve vir à cidade ainda neste mês para assinar a ordem de serviço para o início das obras.

O prolongamento da Antero Lemes vai garantir acesso à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que vai ser inaugurada neste ano, garantindo maior agilidade no deslocamento das ambulâncias e viaturas do corpo de bombeiros no resgate de pacientes ou vítimas de acidentes, além de abrir uma nova ligação entre os bairros Jandaia e Pé de Cedro.

Já o projeto de drenagem no Cascatinha 2  prevê a implantação de galerias, para captação das águas pluviais que descem do Cascatinha, às margens da MS-162 (saída para Quebra Coco), vai atravessar a  rodovia, atravessará o Jardim Petrópolis pela Rua Hélio Martins Coelho Filho até uma bacia de contenção (piscinão) aberta lá embaixo, às margens da nascente do Córrego Cortado.

O objetivo da obra é garantir o escoamento da enxurrada que desce do Cascatinha por quatro ruas e desemboca numa propriedade de 1,2 hectare (na outra margem da estrada) que sofre com alagamentos, gerou erosão, com crateras por praticamente por todo o terreno. A chácara está isolada, com acesso à estrada por uma passarela, na verdade uma pinguela improvisada.

Foto: Reginaldo Mello/Região News

Homologada licitação do prolongamento da Antero e drenagem no Cascatinha que vai custar R$ 2,1 milhões

A chácara está isolada, com acesso à estrada por uma passarela, na verdade uma pinguela improvisada.

O Estado teve que executar a obra, forçado por duas ações judiciais (por danos ambientais e pedido de ressarcimento) movidas desde 2004 pela dona da chácara, primeiro contra a empreiteira responsável pela pavimentação da estrada, a Hélio Correa Engenharia, depois contra o próprio Governo. Dona Senira Kuntzel Alvarez, 69 anos, há 11 anos luta para ter de volta as condições de moradia e cultivo de sua propriedade, onde além dela, moram quatro filhas.