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Justiça

Acusado da morte de testemunha voltará a ser julgado pelo Tribunal do Júri

O magistrado garantiu o direito de ele continuar em liberdade até o julgamento.

Redação/Região News

23 de Janeiro de 2023 - 08:34

Acusado da morte de testemunha voltará a ser julgado pelo Tribunal do Júri
Foto: Divulgação.

Absolvido da acusação de ter matado Lucas Vicente de Souza, Mauri Machado de Souza voltará ao banco dos réus. Há pouco mais de um mês, no último dia 14 de dezembro, o juiz da Vara Criminal, Cláudio Müller Pareja, emitiu a sentença de pronúncia que tornou Mauri réu novamente, desta vez por tentativa de homicídio que o levará ao tribunal do júri.

O magistrado garantiu o direito de ele continuar em liberdade até o julgamento. No dia 12 de novembro de 2016, Mauri por volta da 1h00 da madrugada chegou no Clube "Cantinho Feliz”, fez alguns disparos que atingiram na região glútea Tainan Pinheiro Santosque teve de ser levado na vaga zero para atendimento na Santa Casa.

O alvo de Mauri na realidade seria Joelson Medeiros, desafeto do suspeito que chegou ao bar de bicicleta em companhia da vítima. A trajetória criminosa de outros integrantes das gangues de adolescentes que aterrorizaram a cidade com furtos e assaltos, também foi marcada pela violência. Confira algumas destas histórias:

João Carlos de Lima 

Preso por porte de arma, quando completou 18 anos, junto com outros 32 presos promoveu quebra-quebra dia 17 de maio de 2011 nas celas da delegacia. Em 31 de janeiro de 2014 o processo foi arquivado.

Lucas Silva de Souza 

Está cumprindo pena de 8 anos e 4 meses em regime semiaberto, após ter ficado preso um ano por cárcere privado, roubo majorado e corrupção de menores. Este processo é referente a 4 investidas criminosas das quais Lucas teria participado em outubro de 2018, junto com outros 5 suspeitos e um adolescente, supostos integrantes do PCC. Eles agrediram para assaltar Cristofer Mamedes, levando o celular, a bermuda e o boné dele. Na sequência sequestraram e mantiveram Cristofer em cárcere privado com a intenção de aplicar a "Disciplina do PCC".

Adriel da Silva Rosa 

Na época do crime que vitimou Alex Meireles, tinha 17 anos. No depoimento que prestou à Polícia admitiu que emprestou o revólver usado pelo autor do crime, Antônio Luini, mas negou ter sido mandante. "Cabeça de P*”, apelido dele, admitiu ter comprado a arma (pagou R$ 700,00), em Campo Grande. No sábado anterior, dia 21 agosto, ele em companhia de Gustavo, outro integrante da Gangue do São Bento, assaltou a Conveniência Palácio da Cerveja, que lhe rendeu R$ 500,00 e o Mercado Sol Nascente, de onde levou R$ 700,00.

 Zane Antonio Martinez

Testemunha no julgamento programado para fevereiro, é outra personagem daquela distante noite trágica de agosto de 2010, quando tinha 16 anos, não migrou da gangue de adolescentes para uma trajetória de vida menos perigosa.

Em 16 de janeiro do ano passado, ele foi preso numa casa Na Rua Maria Marta do Dirceu, no Cascatinha 2, com 0,7 gramas de pasta base. No local os policiais encontraram num copo de vidro 10 porções de pasta base, 4 de cocaína e R$ 2.472,30. Foi colocado em liberdade 8 dias depois.

Antes disso, em 18 de março de 2013, foi preso por envolvimento na morte de Antônio Tokio, queimado e asfixiado por um grupo de usuários de droga com o qual se desentendeu. O crime foi na casa da vítima no Jardim Alfa.