Justiça condena até a 10 anos de prisão grupo que saiu de balada e roubou celular

Custou caro o que parece ter sido mais uma atitude inconsequente após um fim de festa animado pelo consumo de bebida alcoólica, do que uma investida criminosa planejada. O juiz criminal da Comarca de Sidrolândia, Cláudio Muller Pareja, condenou a penas variáveis entre 6 e 10 anos de prisão, quatro pessoas, que após participarem de uma balada na noite anterior em Campo Grande vieram para Sidrolândia de madrugada e na volta para a Capital roubaram um celular e os R$ 50,00 que uma das vítimas tinha na carteira.

Conforme a denúncia do Ministério Público, por volta das 8 horas do dia 13 de fevereiro de 2020, o quarteto abordou dona Elisângela Vitória Machado e as filhas dela, Jhenifer Sthefany Machado do Nascimento e Rosemeri Machado, na Rua Rio Grande do Sul, a pretexto de pedir informações sobre onde era a saída para Bonito.

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Gildson da Silva Vieira, que estava no banco de traz do Celta que o grupo ocupava, desembarcou, apontou uma arma e exigiu que dona Elisângela lhe entregasse o celular (avaliado em R$ 1.500,00) e os R$ 50,00 que ela tinha na carteira.

O dinheiro e o telefone foram devolvidos à dona Elisângela após a prisão dos 4. Na sequência, o quarteto abasteceu o carro e foi em direção da BR-060. Acabaram detidos na Base Operacional da Polícia Rodoviária Federal porque Camila Valéria dos Santos, motorista do Celta de placa HTJ-0825, não passou no teste do bafômetro, que atestou o estado dela de embriaguez.

A maior pena foi imposta a Gildson da Silva Vieira, 10 anos e 7 meses. Por de ter antecedentes criminais  começará a cumprir a pena em regime fechado. Conforme a Polícia apurou com base no relato das vítimas, foi ele quem as rendeu.

Os demais envolvidos ganharam o direito de recorrer da sentença em liberdade.. Caso a decisão seja ratificada  nas demais  instâncias , os réus farão jus ao regime semiaberto .Camila Valéria dos Santos Farias, 32 anos, recebeu a pena de 7 anos, e 8 meses, soma das penas pelos dois crimes nos quais foi denunciada: roubo majorado e embriaguez ao volante.

Renan Pereira Brito foi condenado a 6 anos e 8 meses e Luana Cordeiro Rezende a 7 anos e 6 meses, por terem  participado de toda ação. Os quatro acusados ficaram 6 meses presos, período que perdurou a prisão preventiva,  revogada pelo juiz Cláudio Muller .Os  alvarás de soltura foram expedidos  em 12 de agosto de 2020. Os advogados dos réus recorrerem ao Tribunal de Justiça da sentença condenatória de 1ª instância.