Justiça
Justiça mantém presos motoristas que transportavam 6,7 toneladas de maconha
Judiciário manteve presos dois motoristas, que desempenhando a função de mulas do tráfico.
Redação/Região News
03 de Março de 2023 - 09:30
Em duas decisões judiciais de instâncias diferentes, o Judiciário manteve presos dois motoristas, que desempenhando a função de mulas do tráfico, foram presos dirigindo caminhões que transportavam 6.740 toneladas de maconha.
No início da semana em decisão monocrática terminativa o desembargador relator Luiz Claudio Bonassini da Silva, rejeitou o pedido de habeas corpus em favor de Murilo Oliveira Fernandes dos Santos que no dia 28 de setembro do ano passado foi preso pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) transportando 3.060 kg de maconha.
O desembargador não se convenceu com os argumentos da defesa que pediu a revogação da prisão preventiva e a adoção de medidas cautelares, como o suspeito usar tornozeleira eletrônica porque Murilo tem trabalho lícito, residência fixa, não integrar organização criminosa.
Murilo foi preso na MS-162 quando dirigia o Mercedes Benz L1113 de placa KBU0430. No depoimento que prestou à Polícia ele disse receberia R$ 2 mil para levar até Campo Grande a carga de maconha misturada à silagem.
Também continuará na cadeia o caminhoneiro Nicolas Augusto Schmidt, 29 anos, preso no último dia 25 de janeiro pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-060, transportando um carregamento de 558 fardos de maconha que pesaram 3.740 quilos de maconha. Levava ainda carregadores de pistola 9 milímetros escondidos no fundo falso de um caminhão-baú.
Policiais rodoviários fiscalizavam a rodovia quando abordaram um caminhão Volkswagen Worker no km-416 conduzido pelo traficante. Indagado sobre a carga transportada, o caminhoneiro demonstrou bastante nervosismo e afirmou que se tratava de um Volkswagen Voyage com informações contraditórias sobre sua origem e destino.
Em buscas no compartimento de cargas, foram encontrados em um fundo falso 558 fardos de maconha, envolvidas com fita adesiva marrom, totalizando 3.740 quilos. Além da droga, foram encontrados 4 carregadores de pistola 9 milímetros com capacidade para 50 munições.
O juiz criminal Cláudio Muller Pareja negou o pedido de habeas corpus. "Ao contrário do que alega a defesa, a quantidade de droga é motivo idôneo para decretação da prisão, pois tem como fundamento frear a atuação de organizações criminosas voltadas para o tráfico de drogas".