Política
Controladoria dá 72 horas para empreiteira justificar paralisação de obra no Paineiras
A empresa GMG Construtora reivindica um aditivo de R$ 41 mil, avalizado pelo setor de engenharia da Prefeitura.
Flávio Paes/Região News
18 de Setembro de 2019 - 13:22
O controlador geral da Prefeitura de Sidrolândia, Áquis Junior Soares, publicou na edição desta quarta-feira do Diário Oficial, a notificação 26, pela qual, notifica a GMG Construtora, a explicar em 72 horas, as razões para ter interrompido há 40 dias as obras de drenagem e pavimentação no Jardim das Paineiras, interrompidas quando faltam 300 metros de pavimentação na Avenida Antero Lemes.
A empresa reivindica um aditivo de R$ 41 mil, avalizado pelo setor de engenharia da Prefeitura. O valor corresponderia ao custo com serviços extras de movimentação material, uso de arenito para compactar parte das valetas abertas para implantação da rede de drenagem.
O aditivo, teve parecer favorável do procurador geral da Prefeitura, Luiz Palermo, mas foi rejeitado pelo secretário de Fazenda, Renato da Silva Santos. Para ele, o custo extra deve ser assumido pela empreiteira, que durante o processo de licitação, fez uma visita técnica ao bairro, quando deveria ter sido identificada a necessidade da substituição do material inadequado pelo arenito.
Segundo o vereador Kennedi Forgiarini, que mora no Jardim das Paineiras e esteve empenhado na aprovação do Asfalto Comunitário, a partir do início da escavação para implantação da drenagem nas ruas Elcinda Gonçalves de Souza, Rosendo Guardiano e Juvenizio Faustino, se constatou a existência de um material "podre", inadequado para compactação.
“Durante muitos anos, os moradores, jogaram água servida na rua, isto comprometeu a qualidade do solo, ficou impermeabilizado, reduzido a capacidade de compactação. Daí ter surgido a necessidade da utilização de arenito na sub-base”, afirma. O presidente da Câmara, Carlos Henrique, manifestou disposição de devolver ao Executivo R$ 20 mil para custear metade do aditivo.