Em audiência com Reinaldo, Vanda questiona ataques do PSDB e reafirma apoio ao Governo

Recebida nesta quarta-feira pelo governador Reinaldo Azambuja, além de questões administrativas, Vanda discutiu o cenário político em Sidrolândia a poucos dias do início da campanha eleitoral. Com sua franqueza habitual, a prefeita interina e candidata, Vanda Camilo, reclamou dos ataques do PSDB, das manobras, atribuídas por ela a tucanos orientados pelo seu adversário, Enelvo Felini, que impediram a reeleição de Luiz Carlos Alves Pitó na presidência do hospital.

Vanda relatou estar sendo alvo de ataques pessoais em lives de um ex-vereador, que se tornou o porta-voz do PSDB para atacá-la. “Esta conexão é tão evidente que o Enelvo participa das lives dele. Tive de recorrer a Justiça que o proibiu de mencionar meu nome", relatou. Na conversa com Reinaldo, testemunhada pelos secretários Sérgio de Paula e Eduardo Riedel, a prefeita reafirmou seu compromisso de alinhamento com o projeto político de Reinaldo.

"Não me filiei ao seu partido, porque fui barrada pelas lideranças locais do PSDB", sustenta.

Lembrou que entrou no PP a convite do deputado Gerson Claro, aliado de Reinaldo, que ano passado foi líder do Governo na Assembleia. Vanda lembra que em 2016 teve participação ativa na campanha de reeleição do ex-prefeito Ari Basso, votou em Reinaldo na eleição de 2018, foi pra rua pedir votos para Enelvo Felini, "que tentou barrar minha candidatura a presidente da Câmara", observou.

O governador por sua vez garantiu que respeita a autonomia dos diretórios municipais do PSDB para condução das alianças e projetos locais de candidaturas. Reinaldo garantiu a prefeita que vai tratar Sidrolândia de forma igualitária, levar projetos, recursos e obras compatíveis com a importância econômica (a cidade é um dos três polos agrícolas do Estado), detentora da 7ª economia de Mato Grosso do Sul.

Em relação a candidatura de Vanda, Reinaldo a considerou um projeto legítimo que tem o engajamento de lideranças da base do Governo, como o deputado Gerson Claro e o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa.