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Sidrolândia

Agepan faz blitz na rodoviária para coibir atuação de loteiros

A fiscalização já observou casos dos automóveis até mesmo acessando as plataformas para tentar atrair passageiros.

Flávio Paes/Região News

10 de Maio de 2018 - 15:14

Agepan faz blitz na rodoviária para coibir atuação de loteiros

Fiscais da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) estão promovendo blitzes regularmente na rodoviária de Sidrolândia e com isto, estariam conseguindo diminuir a prática de transporte clandestino por veículos de passeio entre Sidrolândia e Campo Grande.

Na rodoviária de Sidrolândia, é comum a atuação ostensiva de motoristas de carros particulares aliciando viajantes que se dirigem para comprar passagem na empresa regular. A fiscalização já observou casos dos automóveis até mesmo acessando as plataformas para tentar atrair passageiros.

“Nas últimas semanas intensificamos a fiscalização, que é rotineira, para reprimir essa prática. Nossas equipes já puderam observar que o fluxo de passageiros da concessionária foi maior no terminal, com os usuários podendo exercer seu direito de adquirir o bilhete e viajar com a segurança que o sistema legalizado garante”, conta o diretor de Transportes da Agepan, Ayrton Rodrigues.

Distante cerca de 60 quilômetros da capital, Sidrolândia tem muitos moradores que viajam com frequência entre o município e a Capital. Alguns, diariamente. O transporte público intermunicipal é feito por uma empresa, que oferece nove horários por dia (oito, aos domingos) no sentido Sidrolândia-Campo Grande, e 11 no sentido Campo Grande-Sidrolândia (nove, aos domingos).

Sem garantias e sem segurança

Com base em declarações de passageiros abordados durantes outras fiscalizações já ocorridas, a constatação é de que muitos acabam aceitando a proposta dos clandestinos em função de um horário específico ofertado, da impressão de que chegarão mais rápido ou até mesmo do valor cobrado.

O diretor da Agepan alerta, no entanto, que nenhuma oferta de transportador irregular é vantajosa. “O transporte público que não está sujeito ao controle é sempre prejudicial. Não há garantias de cumprimento de horários, não há garantias de segurança quanto à condição do motorista ou do veículo, não há como reclamar em caso do serviço prestado de forma ruim, porque ele é ilegal”, reforça. “Acaba sendo uma decisão por conta e risco do passageiro”.

Para muitos, o que pode parecer vantagem no momento da oferta, se torna uma grande dor de cabeça. Equipes da Agepan já identificaram motoristas clandestinos abandonando passageiros na rodovia para fugir do flagrante da fiscalização. Um caso recente aconteceu na última semana de abril, entre Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, outra região também com grande ocorrência de clandestinos. (Com informações Portal do MS).