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Sidrolândia

Com licença de instalação, aterro sanitário de Sidrolândia começa funcionar em 90 dias

Empresa tem o aval para iniciar a implantação da estrutura que em 90 dias estará em condições de receber lixo coletado na cidade.

Flávio Paes/Região News

13 de Maio de 2018 - 20:33

Com licença de instalação, aterro sanitário de Sidrolândia começa funcionar em 90 dias

A Elite Max Ambiental recebe nesta segunda-feira (14) do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a licença de instalação do aterro sanitário de Sidrolândia planejado para uma área de 16 hectares as margens da MS-162, saída para Quebra Coco. O projeto exige um investimento de R$ 2,5 milhões.

Depois de dois anos e seis meses de trâmite, a empresa tem o aval para iniciar a implantação da estrutura que em 90 dias estará em condições de receber as 30 toneladas de lixo coletadas diariamente na cidade que desde o final do mês de fevereiro estão sendo levadas para o aterro de Campo Grande.

A logística custa R$ 132.468,00 (R$ 157,70 a toneladas) e mais R$ 30.541,66 por mês pelo transporte, em duas viagens semanais, suficientes para levar 840 toneladas de lixo por mês. Com o descarte num aterro na cidade, o custo seria de R$ 90,00, em torno de R$ 72 mil por mês.

Nesta semana começa a colocação no futuro aterro de 10 mil metros de manta, que vai revestir a primeira das seis sessões em que o aterro foi dividido, evitando a poluição, com chorume, do lençol freático sob a cratera de hectares (aberta ao longo de 30 anos com a escavação para retirada de arenito). A manta custou R$ 200 mil e sua instalação deve custar mais R$ 18 mil. É feita de polietileno de alta densidade, texturizadas nas duas faces e com espessura de dois milímetros, as mantas protegem o solo que receberá os resíduos e evita a contaminação do lençol freático da região.

 Com licença de instalação, aterro sanitário de Sidrolândia começa funcionar em 90 dias

Na área do futuro aterro já foi instalada energia elétrica, perfurado um poço artesiano, começará a ser erguido o galpão pré-moldado, onde funcionará o setor administrativo e as instalações sanitárias. Também foi adquirida a balança ao custo de R$ 116 mil e a construção da base onde será colocado exigirá o desembolso de mais R$ 64 mil. Está programada a instalação de drenos.

A decomposição do lixo confinado nos aterros sanitários produz gases, entre eles o gás carbônico (CO2) e o metano (CH4), que é inflamável. O controle desses gases é realizado através de um adequado sistema de drenagem constituído por drenos verticais (Tubos Drenos perfurados revestidos com brita) colocados em diferentes pontos do aterro.