Sidrolândia
Marcada para dia 1º, eleição para diretoria do hospital deve ter disputa pela 1ª vez
Pela primeira vez na história da instituição, deve ter disputa na eleição para a escolha da nova diretoria da entidade mantenedora do Hospital Elmiria Silvério Barbosa.
Flávio Paes/Região News
27 de Novembro de 2020 - 07:56
Pela primeira vez na história da instituição, deve ter disputa na eleição para a escolha da nova diretoria da entidade mantenedora do Hospital Elmiria Silvério Barbosa. Devem disputar a eleição, programada para terça-feira, dia 1º de dezembro, o atual presidente, Luiz Carlos Alves, que deve ter como adversária uma ex-presidente, Getúlia Corrêa, lançada pelo ex-vereador David Olindo, secretário da atual diretoria que se lançou numa ofensiva pessoal contra o presidente.
David, recorreu a Justiça na tentativa de adiar a eleição para o dia 6. A juíza Silvia Eliane Tedardi, arquivou a solicitação sem sequer avaliar o mérito porque entendeu que o recurso impetrado (um mandado de segurança) era inadequado.
Ontem à noite, numa reunião de sócios e ex-presidentes, realizada no Sindicato Rural, fracassou a tentativa de consenso. O encontro descambou para um bate-boca entre David e Pitó. O ex-vereador, depois de acusar o atual presidente de fazer excepção de sócios, abriu sua fala propondo para presidência, o produtor rural Rogério Menezes que manifestou não ter interesse no cargo.
O ex-presidente Moacyr Almeida sugeriu ao atual presidente que não tentasse a reeleição para pacificar a instituição. Luiz Carlos Alves rejeitou a ideia sob o argumento que precisa de mais dois anos de mandato para concluir projetos iniciados no primeiro biênio. Informou aos presentes que David Olindo não poderia ser candidato porque o estatuto da associação veta quem tenha condenação criminal (caso do ex-vereador) de entrar na disputa.
Alguns sócios presentes, como Moacir Hernandes, ficaram surpresos com a informação de que não teriam direito a voto, porque estavam inadimplentes, por não terem pago a contribuição anual de um salário mínimo. Criticou a atual diretoria por não promover a cobrança.
O diretor clínico, Renato Couto, defendeu o entendimento e criticou os sócios (são aproximadamente 100) de terem se distanciando da entidade, que sobrevive dos repasses do SUS e da Prefeitura.
Vocês deveriam pagar uma contribuição mensal e conhecer o dia a dia do hospital, suas dificuldades", Renato Couto.