Sidrolândia
Ministério não prorroga habilitação das UTI para pacientes de Covid-19
O Ministério da Saúde não prorrogou a habilitação dos 5 leitos de UTI em funcionamento desde março.
Flávio Paes/Região News
30 de Setembro de 2020 - 15:29
O Ministério da Saúde não prorrogou a habilitação dos 5 leitos de UTI em funcionamento desde março no Hospital Elmiria Silvério Barbosa para o atendimento de pacientes do Covid-19. Com a medida, que abrange também Chapadão do Sul, Bataguassu e Dourados, a partir de amanhã, 1º de outubro, o hospital deixa de receber recurso para o custeio das Unidades de Tratamento Intensivo, que custam em torno de R$ 1,6 mil por dia para cada vaga disponível.
Nesta quarta-feira há dois pacientes internados na UTI. Sem a habilitação os leitos terão de ser desativados e a equipe contratada será dispensada. Na semana passada, o Ministério liberou R$ 305,6 milhões para prorrogações das habilitações em todo o território nacional. Mas, de acordo com a SES, os municípios ficaram de fora da lista.
“Estamos tentando reverter essa situação, mas o ministério tem feito a prorrogação em cima da taxa de ocupação dessas unidades hospitalares”, afirma o secretário de Saúde, Geraldo Resende. Os quatro municípios estão nas macrorregiões de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados. A taxa de ocupação nesses polos é de 77%, 44% e 67%, respectivamente.
“Vamos trabalhar porque ainda não temos, logicamente, segurança para desativação de leitos de UTI no Estado”, finalizou Resende. Foram 743 novos casos em Mato Grosso do Sul nas últimas 24 horas, 258 deles em Campo Grande, 98 em Paranaíba, 84 em Dourados, 35 em Corumbá e 31 em Nova Alvorada do Sul.
Com a atualização desta quarta-feira o Estado chega a 69.706 contaminados. A maioria deles, 63.288 estão recuperados, 4.641 em isolamento domiciliar e 474 internados, sendo dois de outros estados. As cidades mais afetadas pela doença são Campo Grande (30.584 casos), Dourados (7.292), Corumbá (4.072), Três Lagoas (2.133) e Sidrolândia (2.015), onde o número de casos em setembro teve queda superior a 50% em relação a agosto quando houve o pico da contaminação do novo coronavirus.