Sidrolândia
Sidrolândia volta a bandeira vermelha: campanha só até às 21 horas e as aulas presenciais podem ser adiadas
Flávio Paes/Região News
26 de Maio de 2021 - 10:08
Exatamente um mês após evoluir para bandeira laranja, de médio risco para a transmissão do novo coronavírus, Sidrolândia voltou a regredir para condição de alto risco que coloca a cidade de volta a bandeira vermelha, com base nos critérios do Programa Prosseguir, da Secretaria Estadual de Saúde.
Na prática, está mudança, que reflete a superlotação dos leitos hospitalares de Campo Grande, macrorregião onde está inserida a cidade, o toque recolher é antecipado de 22 para 21 horas, que é o horário limitado para os candidatos a prefeito estarem nas ruas fazendo campanha.
Se mantido este quadro até 7 de junho, pela terceira vez, a Secretaria Municipal de Educação vai adiar a retomada das aulas presencias (em regime hibrido) programadas para o dia 21 de junho, abrangendo apenas alunos do 6º ao 9º ano. Um dos pré-requisitos deste retorno parcial, é que justamente nas duas semanas anteriores, a cidade precisa estar nas bandeiras laranja ou amarela.
Segundo o juiz eleitoral Cláudio Muller Pareja, a alteração do risco de contaminação, por enquanto, não afeta em nada o processo eleitoral. Na próxima avaliação, dia 7, Sidrolândia a estará menos de uma semana da eleição. “A campanha pode continuar, respeitado este horário do toque de recolher e as medidas de biossegurança, distanciamento social”, explica.
A eleição suplementar, marcada inicialmente para o dia 11 de abril, foi suspensa por causa do agravamento da situação da pandemia. Na época, Sidrolândia era a única cidade do Estado na bandeira cinza, cenário de risco extremo de contaminação, com 29 pacientes internados, média de um óbito por dia.
Nesta quarta-feira (26), 10 pacientes estão internados na ala Covid-19 do Hospital Elmiria Silvério Barbosa, cinco na UTI, dos quais três são de fora de Sidrolândia. Nas últimas 24 horas foram confirmados 6 novos casos e há 95 pacientes em isolamento. No acumulado do mês, são 213 casos, bem menos que os 581 de abril e março, 734.