SIDROLÂNDIA- MS
Estado vai investir R$ 2 milhões para concluir acesso ao Frigorífico Balbinos
Terão de ser feitos mais 600 metros de pavimentação, além da drenagem para captar e escoar as águas pluviais que descem do Jardim Paraíso.
Redação/ Região News
02 de Janeiro de 2024 - 07:09
O Governo do Estado vai investir mais R$ 2 milhões para levar asfalto até a área de estacionamento das carretas e caminhões que escoam a produção do Frigorífico Balbinos. Terão de ser feitos mais 600 metros de pavimentação, além da drenagem para captar e escoar as águas pluviais que descem do Jardim Paraíso. Com a pavimentação do bairro, a enxurrada desce com maior velocidade e atualmente quando chove muito forte, o pátio de acesso dos funcionários da indústria fica alagado.
A pavimentação deste trecho adicional do acesso ao Frigorífico Balbinos foi anunciada na semana passada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro, quando esteve em Sidrolândia para inaugurar o acesso à Unidade de Produção de Leitões da Alfa, na condição de governador em exercício.
Desde o primeiro mandato como deputado, Gerson tem feito gestões pela obra junto ao Governo do Estado. Levar asfalto até o portão de acesso a área de estacionamento de carretas e caminhões do frigorífico é uma exigência do Ministério da Agricultura para ativação da sala de desossa pronta há mais de três anos. Quando estiver funcionando, a sala vai gerar mais 300 empregos e viabilizar o credenciamento do frigorífico para exportação.
A sala de desossa, que exigiu um investimento de R$ 20 milhões, tem capacidade para realizar a desossa de 5.500 peças por dia.
Novela
A pavimentação do acesso ao Frigorifico Balbinos é uma reivindicação que se arrasta há 8 anos. A obra foi iniciada pelo Governo do Estado em setembro de 2020, mas acabou interrompida cinco meses depois devido à falta de licença ambiental. Em 2021 foi feita uma nova licitação para prolongar a Rua Dr. Costa Marques até o portão de acesso aos funcionários.
As obras foram retomadas em abril de 2022 e o asfalto foi concluído 7 meses depois. Em abril do ano passado, a empreiteira abandonou a obra quando o serviço estava quase pronto. Não colocou as grelhas nas bocas de lobo e nem abriu a boca de dragão projetada para reforçar a captação de enxurrada que desce do Bairro São Bento, o que impede o funcionamento da drenagem.
A AM Construtora, que pediu a rescisão do contrato, recebeu R$ 1,2 milhão para executar 707 metros de asfalto no prolongamento, parte dos 518 metros de drenagem e o meio-fio. Além disso, foram feitos 594 metros de drenagem projetados para o corredor público que fica ao lado da indústria e desce em direção ao Córrego Vacaria, atravessando uma faixa de terra dentro do pesqueiro.
Foram utilizados 17 caminhões de CBUQ no trecho. O cronograma da obra foi atrasado até a atualização de um dos itens da planilha de custos, referente à massa asfáltica, que estava com preços defasados.
É que a licitação teve como base uma planilha de preços levantada em agosto de 2021, quando o custo da massa asfáltica era de R$ 369,00 por tonelada. Em 2022 o preço chegou a R$ 630,00, o que causou um desequilíbrio de aproximadamente R$ 279 mil, valor foi pago ano passado.