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SIDROLÂNDIA- MS

Mulher morre por asfixia e Polícia Civil investiga se foi feminicídio

A vítima não resistiu a esganadura e morreu por asfixia, mesmo tendo recebido atendimento no Hospital Elmíria Silvério Barbosa.

Redação/ Região News

03 de Janeiro de 2024 - 17:55

Mulher morre por asfixia e Polícia Civil investiga se foi feminicídio
Luciene Braga Morale e Airton Barbosa Louriano. Foto: Babalizando MS

A Polícia Civil espera o avanço das investigações e o resultado do laudo necroscópico para confirmar ou descartar a suspeita de que Luciene Braga Morales, 50 anos, foi morta por esganadura. O suposto autor do feminicídio, Airton Barbosa Louriano, 45 anos, foi preso e levado para Delegacia. Entrevistado pelo site Babalizando, um irmão da vítima disse que Luciene teria sido espancada pelo marido a pauladas .

O crime teria ocorrido na área onde foi construída uma praça poliesportiva no Jardim Paraíso. A vítima não resistiu a esganadura e morreu por asfixia, mesmo tendo recebido atendimento no Hospital Elmiria Silvério Barbosa. Como a Polícia não divulgou mais detalhes da ocorrência, por enquanto se desconhece as circunstâncias como tudo aconteceu.

Luciene foi presa em 31 de julho de 2021, quando confessou ter matado um ano antes a golpes de martelo, Justino Morale e com ajuda de Marco Antonio dos Santos, enterrou o corpo da vítima de 65 anos no quintal da casa do idoso na Rua Tomas da Silva França, no Bairro São Bento.

Justino era tio de Luciene. No dia do crime, ela, em companhia de Antônio, seu marido na época, do pai, José Dolor e do tio, passaram horas bebendo. Em determinado momento os irmãos se desentenderam ao ponto de Justino ter atingido José Dolor com um golpe de faca. Ela teria então reagido em defesa do pai, agredido, matado o tio e enterrado o corpo dele.

Denúncia

No dia 31 de julho de 2021 a PM recebeu denúncia de que Justino estava enterrado no quintal e a autora do crime seria Luciene. Surpreendida no Acampamento Jatobá, confessou o homicídio e ajudou na localização do cadáver. Ficou presa até 17 de fevereiro do ano passado, quando a preventiva foi revogada. Transformada em ré após a denúncia do Ministério Público ser aceita pela Justiça passaria neste ano pela audiência de instrução e julgamento.