Sidrolândia
Prefeitura notifica empreiteira para refazer trecho danificado do asfalto na Luiz Brentan
A prefeita Vanda Camilo informou que vai cobrar da empreiteira que refaça a terraplanagem e o pavimento sem custo para o município.
Flávio Paes/Região News
23 de Abril de 2021 - 14:56
Transcorridos quase 90 dias do primeiro incidente, quando uma carreta literalmente afundou num trecho da Rua Luiz Brentan, a Prefeitura vai notificar a empreiteira (GMC Engenharia) para refazer os 130 metros de asfalto que literalmente esfarelou. Na noite desta quinta-feira, um Fiat Palio mergulhou no trecho onde a água do lençol freático aflorou e o dono teve de abandonar o veículo para providenciar o guincho nesta sexta-feira.
A prefeita Vanda Camilo informou que vai cobrar da empreiteira que refaça a terraplanagem e o pavimento sem custo para o município. Por enquanto está descartada a possibilidade de a Prefeitura gastar R$ 188 mil para reforçar a drenagem, com rebaixamento do lençol freático e colchão drenante, num trecho de 150 metros da Rua Luiz Brentan, no Jardim das Paineiras, onde o asfalto afundou no último dia 26 de janeiro após a passagem de uma carreta.
A reconstrução do aterro e a recomposição do pavimento será custeada pela empreiteira que fez o asfalto no sistema comunitário, 70% custeado pelos próprios moradores.
Segundo a prefeita, a contrapartida do município é necessária porque a empreiteira executou o projeto licitado na época pela Prefeitura que não previu um sistema de drenagem mais reforçado. O trecho onde será necessária a intervenção fica numa área de preservação, onde mina água quase na superfície e o solo é constituído de turfa, um brejo, que não oferece condições de compactação.
Há dois anos a empreiteira que executou o asfalto comunitário no bairro apresentou o projeto da drenagem com colchão drenante ao custo de R$ 484 mil, mas foi descartado pela gestão da época. Optou-se por uma solução mais barata que limitou em R$ 313 mil a contrapartida do município na obra bancada pelos 128 proprietários de imóveis que tiveram como contrapartida a isenção de IPTU por 5 anos.
Na execução da obra foi preciso fazer algumas adequações no projeto que elevaram em R$ 41,9 mil a contrapartida da Prefeitura que só pagou o aditivo por imposição da Justiça. Em alguns trechos o solo brejoso teve de ser retirado e substituído por arenito, elevando os custos com terraplanagem, transporte e compactação do material.
No caso da Rua Luiz Bretan, segundo o dono da GMC Engenharia, Genildo Mendes, será preciso rebaixar o lençol freático, retirar a turfa, fazer um colchão drenante com pedras que funcionará como dreno.