Sidrolandia
Capital desapropria áreas para parques e avenidas do PAC
Campo Grande News
10 de Setembro de 2010 - 14:41
A prefeitura de Campo Grande publicou hoje decretos desapropriando áreas as margens dos córregos Bálsamo, Lageado e Anhanduí para implantação de parques lineares e abertura de avenidas. Os projetos serão apresentados ao PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e dependem dos recursos federais para sair do papel.
A prefeitura também publicou decreto de utilidade pública para fins de desapropriação de áreas para o prolongamento da avenida Guaicurus, que vai permitir um segundo acesso às Moreninhas, uma das regiões mais populosa da cidade. A avenida também será recapeada.
De acordo com o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), João Antônio De Marco, os projetos são orçados em R$ 200 milhões. Ao todo, a prefeitura pleiteia R$ 370 milhões no PAC 2. Os projetos serão apresentados ao Ministério das Cidades no dia 14.
A vinda de recurso depende que os projetos sejam aceitos pelo governo federal e incluídos no PAC. A área total a ser desapropriada ainda não foi mensurada em hectares. Tem que fazer os estudos topográficos.
No córrego Bálsamo,localizado no entorno da rodoviária, na avenida Gury Marques, o projeto inclui a remoção de famílias e obras pra implantar o parque linear.
Conforme o secretário, neste caso, o PAC 2 também já prevê recursos para programa de habitação. Ele enfatiza que há moradias às margens do córrego, que pela legislação é área não-edificante.
Agradável Para o rio Anhanduí, o projeto inclui a recuperação de áreas degradadas e obras de contenção de enchentes. Hoje, a realidade é de erosão às margens do rio e alagamentos em imóveis na avenida Ernesto Geisel (Norte/Sul) durante chuvas fortes.
Trechos das margens do rio já contam com frentes de trabalho, custeado por recursos obtidos pela prefeitura por meio de empréstimo, contudo, a obra não avança. Foi retomada agora devido à disponibilidade de projetos, justifica o secretário.
De acordo com ele, serão necessários R$ 40 milhões para revitalizar as margens do rio. Será um local agradável e sem problemas de erosão.