Técnica de enfermagem de 64 anos foi a 1ª sidrolandense vacinada na cidade

A primeira moradora da cidade que recebeu a vacina contra o Covid-19 em território sidrolandense foi a técnica em enfermagem Maria das Graças Beneti Fontoura, 68 anos.  Há 24 anos atuando na saúde  à profissão, após tomar a segunda dose do imunizante (daqui a 21 dias) espera voltar ao trabalho do qual está afastada porque é do grupo de risco para contrair o novo coronavírus.

Antes dela, no início da noite de segunda-feira, quem foi vacinada no Hospital Regional em Campo Grande, na abertura simbólica da campanha de vacinação em Mato Grosso do Sul, foi dona Domingas da Silva, 91 anos, terena da Aldeia Tereré.

No início da tarde desta terça-feira a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, lançou, também de forma simbólica, a primeira etapa da campanha de vacinação que atenderá nesta fase 1.780 pessoas, sendo 242 funcionários da saúde, 24 profissionais de vacina, 8 idosos que moram numa casa de repouso e 1.510 indígenas com mais de 18 anos.

Dona Maria das Graças após ser vacinada não escondia a satisfação, porque já sabe quando voltará a fazer o que mais gosta, o trabalho como técnica de enfermagem. "Nunca fiquei tanto tempo longe do meu serviço (está afastada há 10 meses). Este tempo que estou só em casa é como se fosse um presídio", comenta.

Quem também mostrava satisfação com a chegada da vacina é a enfermeira Graciela Targa, 36 anos, que trabalha no CTI onde ficam os pacientes graves de Covid-19. "Não é fácil cumprir uma jornada de trabalho em meio a tanto sofrimento e depois voltar pra casa com medo de contaminar os familiares".

No pico da pandemia, por precaução, deixou seu filho pequeno com os avós que moram no assentamento. Também emocionada com a chegada da vacina estava dona Alda Xavier Brito, que há 21 anos trabalha como cozinheira do hospital.

O lançamento oficial da campanha de vacinação contra a Covid-19 em Sidrolândia foi no Hospital Elmiria Silvério Barbosa onde todos os funcionários serão imunizados. A prefeita Vanda Camilo lembrou que a vacina é a esperança de que em pouco tempo a vida voltará a sua normalidade, sem abandonar medidas de biossegurança como a higienização das mãos, uso de máscaras e manter o distanciamento social.