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Sidrolândia

Prefeitura adia para 1º de abril sistema híbrido com aulas presenciais

Flávio Paes/Região News

24 de Fevereiro de 2021 - 13:52

Prefeitura adia para 1º de abril sistema híbrido com aulas presenciais

A Prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo decidiu adiar por 30 dias, de 1º de março para 1º de abril, o início do sistema híbrido de aulas nas escolas municipais, com dois dias de aulas presenciais e três dias de aulas on-line. Nos primeiros 30 dias só haverá aulas a distância.

A Prefeitura decidiu acompanhar a decisão adotada na terça-feira pelos outros 78 municípios em assembleia-geral ocorrida na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

A decisão saiu depois de exaustiva discussão sobre o cumprimento do protocolo de biossegurança, uma vez que a maioria dos presentes à reunião entendeu que esse não é momento oportuno para o retorno do ano letivo diante da gravidade da pandemia do novo coronavírus. Além disso, os gestores preferem aguardar a continuidade do calendário de vacinação no Estado.

Por meio de deliberação, a diretoria da Assomasul entende necessária a prorrogação para iniciar as aulas em abril para que os municípios se adequem ao Protocolo de Retorno as Aulas, entre outros aspectos, diante da dificuldade de entrega dos insumos e EPIs (equipamento de proteção individual) licitados para cumprir as exigências de biossegurança.

A ideia inicial defendida por alguns era que os municípios seguissem o calendário escolar defendido pela SES (Secretaria de Estado de Educação), que prevê volta às aulas no dia 1º de março.

Antes da votação sobre o retorno às aulas ou não, o presidente da Assomasul e prefeito de Nioaque, Valdir Júnior, ouviu atentamente a opinião dos colegas. Outra justificativa apontada na reunião foi à eleição de 38 novos prefeitos, uma vez que não houve tempo suficiente para ter transição de cargos.

Prefeitura adia para 1º de abril sistema híbrido com aulas presenciais
Prefeitos durante assembleia-geral (Foto: Edson Ribeiro)

O prefeito de Aquidauana, Odilon Ribeiro, falou de sua preocupação com relação ao tema, lembrando que seu município conta com 6 mil alunos, quase 900 funcionários na Educação e sugeriu equilíbrio no momento como forma de prevenir novas contaminações, principalmente de professores e alunos. Odilon também acha complicado o controle de crianças com uso de máscaras e distanciamento social, a exemplo de outros colegas prefeitos que se manifestaram no encontro. "Outro problema são as aulas remotas. Aquidauana tem dificuldade até de sinal de celular, imagine sinal de internet", acrescentou.

O prefeito de Douradina, Jean Fogaça, sugeriu o retorno às aulas somente quando todos os professores forem vacinados. Ele também pontuou as dificuldades para o cumprimento do calendário escolar.

Em Sidrolândia a Prefeitura já adquiriu termômetros de aferição da temperatura corporal, máscaras, álcool em gel, além de equipamentos de proteção individual para professores e funcionários. Foi elaborado por plano de biossegurança que prevê salas de aula com metade dos alunos, distanciamento de 1,5 metro entre uma carteira e outra, restrição as atividades recreativas com contato corporal.

 Na sessão desta terça-feira da Câmara lideranças dos professores ocuparam a tribuna para criticar a volta das aulas presenciais antes que os professores sejam vacinados e sem que hajam equipamentos de proteção individual para um dos profissionais .Muito deles , trabalham no contraturno no Instituto Arancuã , escolas particular onde as aulas presenciais voltaram.